Arte/NSC Total
Arte/NSC Total (Foto: Arte/NSC Total)

Quem vive diariamente a realidade das clínicas, hospitais, laboratórios e demais estabelecimentos da saúde já sabe que além do investimento em equipamentos é preciso implantar soluções tecnológicas para a gestão dos serviços, o controle dos custos da assistência, o incentivo a ações que evitem desperdícios e o planejamento da sustentabilidade. Certamente também necessitam desses controles os gestores de redes públicas (governos) e privadas (operadoras, cooperativas e seguradoras de planos de saúde), que convivem cada vez mais com a elevação dos valores dos procedimentos, acompanhada pelo aumento das mais diversas demandas.

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Portanto, mais do que nunca é indispensável aliar-se à tecnologia para rediscutir e criar novos modelos de negócios, buscar soluções integradas e ganhar eficiência operacional. Nesse sentido, a coleta e a análise de dados podem trazer insights de grande importância, na identificação de tendências, na otimização de recursos ou na melhoria de fluxos de trabalho. Com a informação em mãos, é possível se chegar a estimativas com relação ao desenvolvimento de doenças, orientando na elaboração de políticas públicas e programas de prevenção. Já os serviços de diagnóstico e tratamento se beneficiam, por exemplo, com cadastros unificados de pacientes, na integração de informações de todos os setores, desde a entrada até o final do atendimento de cada pessoa.

Assim, grandes plataformas digitais vêm sendo criadas para consolidar e organizar informações. Muitas empresas – de grande porte e startups – vêm se especializando para atender seus clientes na gestão e até mesmo grandes marcas que antes se destacavam somente como fornecedoras de equipamentos para diagnóstico e terapêutica estão voltando seus olhos para soluções de controle e planejamento de eficiência na administração de recursos, de pessoal e de fluxos de atendimento.

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Com essa nova visão, sistemas já são capazes de monitorar os mais diversos aspectos da operação, desde o tempo de espera na recepção, condutas mais resolutivas e a qualidade dos procedimentos, do funcionamento dos aparelhos à sequência adotada pelos técnicos ao atender um paciente. Inúmeras outras formas de manter o controle das atividades estão à disposição ou em desenvolvimento, muitas delas de forma personalizada, de acordo com as peculiaridades de cada estabelecimento.

É fundamental, portanto, e em primeiro lugar, entender a tecnologia como parceira dos processos de melhorias, abrindo as portas das empresas para que a inovação se instale com toda a sua potencialidade. Muitas vezes isso inclui modificar o pensamento de dirigentes, gerências e colaboradores. O próximo passo é identificar as soluções necessárias para cada realidade. Toda a atenção é indispensável, pois acertar nos parceiros pode representar o sucesso do seu negócio, não apenas no presente, mas especialmente no futuro.

Mãos à obra.

*Ademar Paes Junior é médico radiologista e presidente da ACM

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