O desaparecimento de um morador do Alto Vale do Itajaí acaba de completar um ano. Nereu Fiedler escapou da ala psiquiatra onde estava internado em Rio do Sul e nunca mais foi localizado. A delegacia especializada em pessoas desaparecidas de Santa Catarina diz que o caso é monitorado, mas não há indícios do paradeiro do morador de Ibirama.
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Na época do sumiço, amigos, parentes e bombeiros se mobilizaram para localizá-lo tendo por base imagens de câmeras de segurança. Uma delas chega a mostrar o idoso vagando pelo centro de Rio do Sul e depois em direção a uma área rural em Agronômica.
A partir dali não surgiram novas pistas sobre o que pode ter acontecido com Nereu.
A Polícia Civil local não chegou a abrir inquérito por não ter indicativos de crime, uma vez que, apesar da situação mental do homem de 60 anos, ele deixou o Hospital Samária por conta própria. Ainda assim, a Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD) diz ter conhecimento do caso, garante que está no sistema, porém sem novidades.
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Imagens mostram o idoso pelas ruas
Casos que desafiam as autoridades
De acordo com o responsável pela DPPD, Wanderley Redondo, a equipe para trabalhar nestes casos é pequena e são cerca de 10 novos casos chegando à delegacia diariamente.
Ele garante que, ainda assim, se faz um rastreamento com órgãos como Ministério do Trabalho para saber se há alguma movimentação em nome do desaparecido e até com hospitais.
Redondo diz que uma possibilidade cogitada por ele para suprir a falta de pessoal é que as Delegacias de Investigação Criminal (DIC) atuem nesses casos, já que estão mais próximas dos locais das ocorrências.
O delegado pontua ainda que a delegacia está começando um levantamento com ossadas, corpos em decomposição e cadáveres não identificados encontrados desde 2010 para tentar verificar se algum deles pode ser de pessoas com registro de desaparecidos.
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Segundo Redondo, nada do que se tem até o momento aponta para Nereu Fiedler.
Por fim o delegado lamenta ainda o fato de o banco de dados não ser nacional e sim individual, de cada estado. Logo, nem sempre se consegue em localizar em outras regiões pessoas que desapareceram em Santa Catarina e que por ventura não conseguem recordar o próprio nome e cidade de onde vieram.
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