A maranhense Bruna Gaglianone pisou no palco do Teatro Bolshoi na Rússia em setembro de 2011, encerrando a carreira de estudante e marcando o início da vida profissional. A formação na escola sediada em Joinville influenciou para sua contratação na companhia russa, não apenas pela reconhecida técnica, mas pelo ensino do mesmo método: o Vaganova.
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Abrir mão da vida em São Luís (MA) e recomeçar a vida em Joinville, ao lado da mãe e longe do pai, aos 12 anos, foi um dos primeiros percalços superados para o futuro profissional. Depois, vieram o inverno russo, a ausência do sol e o idioma totalmente novo. Hoje, longe da mãe, a saudade da família é um sentimento constante.
A adaptação na Rússia foi natural e aos poucos o espaço foi sendo conquistado. Ela precisou aprender o idioma e compreender a cultura e o estilo de vida dos russos para que o cenário se tornasse mais familiar.
Bruna ainda se considera uma iniciante no mundo da dança, pois o tempo de carreira de um bailarino é em média de 20 anos. Com um histórico admirável e dois anos de trabalho, ela sempre esteve no corpo de baile do Bolshoi russo e conquistou alguns papéis de solista.
Sua grande conquista foi ter participado de todos os atos do balé “Joias de Balanchine”, espetáculo em que dançam solistas com tempo consolidado de balé e posições de imponência na dança.
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