O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) falou à imprensa antes do teste de carga da Ponte Hercílio Luz, considerado o último teste antes da reinauguração da ponte, marcada para o dia 30. O processo consiste na colocação de 48 caminhões de 20 toneladas cada sobre a ponte, somando 960 toneladas sobre a estrutura recém-recuperada.
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Carlos Moisés falou que a entrega da ponte restaurada é uma reaproximação da sociedade com a Ponte Hercílio Luz, um patrimônio histórico que “narra muito da história que aconteceu na Capital”.
O governador afirmou que a reinauguração ainda não marca o fim das obras. O contrato com a empresa responsável vai até março de 2020, prazo em que está prevista a conclusão da chamada iluminação cênica, que vai iluminar de forma decorativa o monumento turístico de SC. Até lá, a estrutura vai contar apenas com a iluminação funcional.
O governador foi questionado sobre a CPI da Ponte Hercílio Luz, que analisou os entraves que cercaram a obra nas últimas décadas e que teve o relatório final aprovado nesta quarta-feira pela Assembleia Legislativa. Moisés disse esperar que “não se tenha caça às bruxas”, mas que “os fatos verídicos venham à tona e que a sociedade possa se sentir respaldada pelos órgãos de controle”.
Moisés defendeu que a Ponte Hercílio Luz seja utilizada para auxiliar o transporte coletivo, evitando impacto ao entorno da ponte que a liberação para automóveis provocaria, e destacou o esforço da equipe da Secretaria de Infraestrutura e da empresa contratada para conseguir concluir a obra no prazo previsto.
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Por fim, o governador falou sobre a expectativa de que o Estado viva uma nova fase a partir da reinauguração:
A gente quer colocar um ponto final na história de recuperação e começar essa nova história, da devolução desse equipamento aos catarinenses. Mostrar que a gente pode ter orgulho de viver em Santa Catarina".