Gilmar da Luz Gasparoni, o Suca, disse que apenas oficializou a saída nesta segunda-feira, mas já tinha pedido demissão na quarta-feira, depois do jogo contra o Juventus. Na oportunidade, a diretoria pediu que ele ficasse até o jogo contra o Guarani, com a previsão de uma possível mudança (no caso, uma vitória) que desse um novo ânimo. Com o revés em Palhoça, o treinador, que estava desde março do ano passado, conversou com a diretoria e confirmou a demissão. Junto com ele, foi o preparador físico José Lummertz. Por telefone, ele conversou com a reportagem.

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O que pesou para que o senhor tomasse a decisão de sair?

Gilmar da Luz Gasparoni (Suca) – Já tinha pedido na quarta-feira, mas a diretoria pediu para eu esperar até o fim de semana, pensando na possibilidade de uma reversão no quadro. Acho que o time precisava de uma mudança e era mais fácil e prático eu sair do que mandarem cinco ou seis jogadores embora e trouxessem outros.

Houve algum pedido seu para a diretoria que não foi atendido?

Suca – Não, bem pelo contrário. Sempre tive o apoio da direção. A gente esbarrava na questão do orçamento e isso é uma realidade. Mas quando eu assumi já sabia disso.

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E como era o relacionamento com os jogadores?

Suca – O ambiente era muito bom, não tem do que reclamar. Alguma previsão sobre o seu futuro? Suca – Já fui procurado por alguns clubes. Dois são daqui de Santa Catarina e querem que eu monte um time (para a Divisão Especial do Campeonato Catarinense). O terceiro é de um clube de fora do Estado. Mas vou aguardar um pouco mais para tomar uma decisão.