De cor amarela intensa e caroço recoberto por espinhos, o pequi exige cuidado no consumo. Há quem não suporte nem o cheiro do fruto, mas também há um time de pessoas que não dispensa o sabor marcante dele para acompanhar as refeições.

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Para o grupo que não dispensa a fruta, as notícias são boas. Alguns estudos têm revelado cada vez mais benefícios à saúde da inclusão do “ouro do Cerrado” na dieta. O pequi pode ser um aliado da saúde quando consumido em uma alimentação equilibrada.

As vitaminas A e E da fruta reduzem riscos cardiovasculares e preservam a visão. As fibras beneficiam o intestino e aumentam a sensação de saciedade; e seus nutrientes ainda contribuem para manter o colesterol sob controle.

Um estudo publicado em abril no periódico Plant Foods for Human Nutrition indicou que óleo preparado com o alimento pode ter efeitos benéficos para prevenir e até ajudar a tratar doenças nos rins, incluindo a doença renal crônica (DRC).

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Além de analisar o impacto para os rins, o levantamento reuniu evidências sobre a ação antioxidante e anti-inflamatória do pequi para a saúde.

Do ponto de vista nutricional, a melhor forma de consumir o pequi é in natura. No entanto, como ele costuma ser utilizado em pratos cozidos ou fritos, a recomendação é acrescentá-lo apenas no final do preparo, mantendo-o aquecido por pouco tempo para preservar suas propriedades.

No entanto, os médicos alertam que, apesar dos benefícios, o alimento não deve ser pensado como substituto de tratamentos.

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*Sob supervisão de Pablo Brito

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