A festa do coelho

Apenas dois jogos neste domingo para completar a rodada do Estadual. Uma grande festa está sendo preparada pelo Kindermann em seu estádio. Como se sabe, o símbolo da equipe caçadorense é o coelho e o torcedor terá uma Páscoa especial, até para comemorar a boa campanha da equipe no campeonato. O problema é que o adversário é o tigre de Criciúma, que, dizem, não é muito chegado a coelho. Nem Cristo Histórias do futebol catarinense. Clássico Avaí x Figueirense, no Estádio Adolfo Konder. Violentamente chutada por Pacheco, ponta-esquerda alvinegro, a bola chocou-se com a trave do gol do Avaí. Ao lado de José Leal de Meirelles, católico fervoroso, um assessor arrepiado resmungou: – Puxa, Seo Meirelles, se essa vai pra dentro, nem Cristo pegava. Seo Meirelles, figura estimada, temendo que Deus se ofendesse por estarem assim a duvidar de seus poderes, rebateu enérgico: – Não diz besteira, rapaz! Deus pega todas e, se quiser, tira até a baliza do lugar. Folclore Na primeira tentativa que fez para comprar o passe de Rivelino, Francisco Horta, presidente do Fluminense, encontrou séria resistência por parte do seu colega corintiano, Vicente Mateus. Eis o diálogo, segundo Horta: Horta: “Quero comprar o Rivelino” Mateus: “Rivelino é incomprável” Horta: “Podemos trocar” Mateus: “Rivelino é introcável” Horta: “Então empresta” Mateus: “Rivelino é imprestável” Risadinha Ele tem a história do futebol catarinense. Seu livro, 85 anos de bola, é fundamental para pesquisas. O jornalista Maury Dal Grande Borges (à esquerda na foto, no lançamento do seu livro) já está pensando numa segunda edição. Jogo de risco Em Florianópolis, Avaí e Chapecoense farão um jogo em que só a vitória vai interessar. Para o Avaí, vai passar a última carroça em termos de classificação. Qualquer tropeço o afastará definitivamente da disputa pelo título. A Chapecoense luta para fugir do rebaixamento. Cresceu com o técnico Domingos Sávio, mas ainda não respira com tranqüilidade. O Avaí tem problemas para formar o time. Na defesa Infelizmente, foi mais rápido do que imaginamos. Os dirigentes do futebol catarinense, especialmente os da Federação, que se preparem. Depois da tal carta que andaram produzindo em nome do João Jorge Pio, com assinatura falsa, a baixaria promete. Já se sabe de outro documento que estão preparando. Estão querendo incendiar o futebol de Santa Catarina. Pedido especial Na sua passagem pela Capital, esta semana, o senador Geraldo Althoff, que inclusive visitou o DC, revelou que o presidente Moacir Fernandes, do Criciúma, pediu sua interferência para colocar o Tigre na Copa do Brasil. Não pôde atender pois não havia como interferir no processo.