A felicidade na essência

“Qual é o melhor jeito de se viver? O melhor jeito e que estou aprendendo é ser feliz. Felicidade é um estado no qual nos sentimos bem. Cabe lembrar que esse não é um estado contínuo. A felicidade não é uma coisa permanente. A felicidade são instantes, episódios que você sente a vida te levar ao máximo. Nesse sentido, a felicidade não é ter sempre um amor apaixonante, mergulhar no mar azul de Fernando de Noronha com peixes lindos e coloridos. Pode ser uma coisa bem mais simples. Óbvio que uma vida feliz não é uma vida livre de tristezas.

Muita gente hoje procura estados eufóricos, procura a felicidade em um nível máximo. Isso, às vezes, se materializa em bens como carros, casas, roupas, etc.. A vida tem o sentindo que eu invento. As pessoas podem ser felizes com algo completamente diferente.

No entanto, para que possamos ser felizes é preciso romper com preconceitos, com o apego material, reconhecer nosso lugar neste mundo, que é dividido por outras pessoas. Lembrando ainda que existem os que acreditam que a felicidade está em ter posse de bens materiais e que esta é a forma delas de felicidade.

Mas, cá entre nós, sabemos que o bem material produz uma felicidade muito rasa porque é momentânea. A pessoa entra num processo de consumismo e, neste contexto, ficaem um estado de ansiedade muito grande, uma vez que não é possível ter tudo o que inventam a toda hora.

Todos nós, a todo o momento, queremos respostas. Ficamos loucos por uma. As propagandas, as religiões, o poder, todas essas áreas, todos esses campos, ofertam respostas prontas. A felicidade na vida vem daquilo que é essencial. O que seria o essencial para nós humanos? Lembro agora das amizades, fraternidade, religiosidade. Muita gente confunde o essencial com fundamental. Dinheiro não é essencial, é fundamental, ou seja, sem ele nós temos problemas. Mas ele em si não traz a felicidade. Porque você não compra amor, carinho, atenção em um shopping novo, moderno. Você não compra amizade, compra interesse.“