Perder um titular a esta altura da competição é um problema. Romulo, seja ele mais ou menos querido pela torcida, mais cobrado ou menos, é um atacante titular e importante. Mais uma vez, no sábado, fez um dos gols do time em Criciúma. E vinha cumprindo o papel dele na Série B como atacante. Não é craque de bola, mas é um lutador e o mais efetivo atacante do Avaí nos últimos anos. Mesmo com a reposição, com a volta de Rodrigão, ele vai fazer falta. A compensação financeira precisa valer a pena. E isso é ajudar substancialmente até o final do ano o que o Avaí precisa pagar.

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É o segundo titular que o Avaí perde. O primeiro foi o zagueiro Alemão, que agora faz falta. Romulo é mais um a deixar a Ressacada, numa demonstração clara que a diretoria vem trabalhando dividida entre o que é o melhor para o time dentro de campo e o que é menos pior fora dele.

As opções

Claramente, quando trouxe o atacante Jones a direção do Avaí já olhava para um jogador que pudesse brigar pela vaga de Romulo, ou mesmo alternar com ele em alguns jogos. Jones ainda não estreou. É bom jogador, mas ainda não se tornou realidade. No planejamento, pode até estar correto, mas a prática ainda não é efetiva.

Quem veio e ganhou espaço foi Gabriel Lima, que vem atuando e tendo ritmo nas últimas partidas e é uma boa opção. O Avaí precisa ter de volta Rodrigão, o mais rápido possível. Daniel Amorim passou a frente na fila e deixou Beltrán para trás, tanto que deve seguir no comando do ataque.

O Avaí pode ter um novo “ataque ideal” com Renato, Rodrigão e Jones. E pode ter ainda, neste período de transição de equipe, uma formação com Renato, Daniel Amorim e Gabriel Lima. Há opções, cabe a Geninho escolher o melhor trio. O Avaí precisa vencer no sábado.

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