A exemplo de Adilson, Felipe Nunes não dá dicas sobre o time do Figueirense

Felipe Nunes foi a grande surpresa do técnico Adilson Batista na sexta rodada. Contra o Atlético-Ib o meia usou a camisa 10 e substituiu Gerson Magrão. A vitória por 2 a 1 manteve o Alvinegro na briga pelo título do primeiro turno e trouxe para o treinador alvinegro mais uma boa opção para o meio-de-campo. Por isso, a escalação do Figueirense para o clássico contra o Avaí, sábado às 19h30min no Orlando Scarpelli, é uma grande incógnita.

O departamento médico do Furacão liberou na segunda-feira Danilinho, Tinga e Ronaldo Tres. Todos eram titulares quando se machucaram. As opções para o ataque são muitas e o técnico não deu pistas sobre o time titular. Felipe Nunes parece ter aprendido bem com o comandante alvinegro e também não deu dicas da possível escalação.

– Tem até hoje (sexta) para ele resolver quem vai começar a partida. Fiz um bom jogo e estou a disposição. Ele sabe que pode contar comigo. Agora, se eu vou jogar não sei – disse Felipe.

Felipe Nunes está no Figueirense emprestado pelo Grêmio até o fim da Série B. O jogador de 22 anos já disputou dois Gre-Nais pela equipe sub-23 do Tricolor gaúcho, então o jogo de sábado pode ser a sua estreia profissional em um clássico. E mesmo que ele tenha acabado de chegar em Florianópolis, o meia já sabe da importância de vencer o Avaí.

O camisa 10 da Ressacada, Marquinhos, era companheiro de Felipe Nunes no Grêmio e já conversava com ele sobre essa partida.

– Eu joguei com o Marquinhos no Grêmio. Acompanhei um pouco do clássico daqui lá de Porto Alegre. Vi o que aconteceu nos jogos e as polêmicas. Nas conversas que tivemos ele falou um pouco do que é esse jogo. Mas, clássico é clássico, independentemente do estado. Temos que estar focados a todo momento porque um detalhe pode resolver a partida – explicou.

Apesar do clássico ser um campeonato a parte, como atletas e torcedores dizem, Felipe Nunes está preocupado também com a Chapecoense. O Verdão é o líder do Catarinense com dois pontos a mais que o Figueirense.

– É importante vencer para não deixar a Chapecoense abrir uma vantagem muito grande. Não podemos porque com as rodadas que faltam não vai dar tempo para conseguir passar eles – finalizou.