A invenção que mudou para sempre as viagens de longas distâncias foi a do avião. Com a sua criação e desenvolvimento, realizar conexões entre duas partes distintas do Globo Terrestre ficou muito mais rápido do que ocorria antes com o transporte marítimo, por exemplo. A ideia ainda facilitou o turismo, o comércio e os negócios em todo o mundo.

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Para lembrar como a aviação passou de apenas um sonho de alguns entusiastas para o meio de transporte mais seguro do mundo, fizemos essa matéria mapeando a evolução dos aviões ao longo dos anos.

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O pioneiro vôo dos Irmãos Wright

Os especialistas tendem a considerar que o início da aviação se deu na China, no século V, com a invenção das pipas.

Contudo, a montagem do primeiro avião parecido com o que conhecemos hoje foi desenvolvida por Wilbur Wright e Orville Wright, entre a troca do séxulo XIX e XX. De acordo com a Spartan College of Aeronautics dos Estados Unidos, os irmãos fizeram vários testes, mas foi apenas o terceiro planador criado por eles que gerou sucesso e moldou o caminho para a Engenharia Aeronáutica.

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No dia 17 de dezembro de 1903 os dois fizeram o primeiro voo tripulado da história, com a força do vento, que durou um total de 49 segundos.

Santos Dumont: o gênio brasileiro 

Há grandes chances de que o grande passo para o desenvolvimento dos aviões como conhecemos hoje tenha sido dado por um brasileiro. Isso porque Alberto Santos Dumont e o seu “14 Bis” fizeram história em Paris. De acordo com a Força Aérea Brasileira, no dia 23 de outubro de 1906, o avião voou pelos céus da Capital francesa por mais de 220 metros, em um voo controlado e motorizado.

Uso de aviões em guerras

Apesar de não ter sido criado para fins bélicos, os aviões foram colocados em confrontos militares quando seguros para realizar viagens. Segundo a Spartan, o primeiro grande uso do meio de transporte aéreo foi na Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. Na época, apenas a naçaõ francesa fabricou mais de 68 mil aviões.

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Entretanto, foi na Segunda Guerra Mundial que o avião passou a se tornar o centro das batalhas, reconhecidamente através dos confrontos das Forças Aéreas dos Aliados e do Eixo e também pelos bombardeios aéreos devastadores. Apesar da tragédia, foi graças ao período que o número de aeroportos cresceu substancialmente em todo o Globo.

Com isso, o acesso aos voos comerciais ficou mais acessível e variado.

Evolução na segurança dos aviões

Foi no período do Pós-Guerra que a segurança dos aviões se consolidou. De acordo com um artigo da Universidade da Força Aérea, os anos 1950 e 1960 foram de padronização, adaptação e criação de protocolos de segurança para as aeronaves. As principais mudanças, contudo, vieram depois do acidente de Tenerife, o maior desastre da história da aviação.

Nele, dois aviões não sabiam da localização um do outro na pista do Aeroporto de Tenerife e acabaram se chocando enquanto um Boeing 737 tentava decolar. Por falha na comunicação, o piloto do Boeing iniciou o procedimento de partida com outro avião na pista. Devido à uma forte neblina, os pilotos tentaram levantar voo, mas o trem de pouso bateu no teto. Ao todo, o acidente matou 583 pessoas.

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A partir desse acidente, toda a comunicação e a tecnologia do rádio utilizado entre controle de voo e os pilotos foi modificada.

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