Estava previsto. O número de clubes catarinenses classificados para a segunda fase vai passar pelo confronto direto e doméstico. Com o Figueirense bem encaminhado, Avaí e Joinville correm o risco de se matarem no encontro que terão na Ressacada. Claro que é uma projeção e toda análise é passível de equívoco. A previsão que se impõe é: o Joinville precisa vencer um jogo e, pelo menos, empatar outro dos três que tem pela frente. Onde? Eis a pergunta: quinta-feira em Londrina, domingo na Ressacada ou com o Caxias, em casa? Difícil, não? A outra A matemática avaiana parece ser mais simples, porém tão difícil quanto a do Joinville. Vencendo as duas que tem em casa, quinta o Malutrom e, domingo, o Joinville, chegaria aos 42 e estaria dentro. Neste caso, eliminaria uma das chances do JEC, que seria buscar pontos domingo na Ressacada. De toda a sorte, resta uma última alternativa, que seria a combinação de resultados capaz de encaminhar os dois à classificação, o que seria bom demais. CPI Tendo a vida pessoal devassada três vezes e em todas saindo rigorosamente incólume, o senador Geraldo Althoff, uma das reservas morais da política catarinense, verá seu relatório sobre a CPI do Futebol aprovado nos dias 4 e 5 de dezembro. Um trabalho de fôlego, bem fundamentado e que demorou para ser concluído, aproximadamente um ano. A projeção favorável a aprovação por 7 votos a 6 circula nos bastidores do Senado. Jogo pesado A CPI conseguiu pegar apenas o deputado Eurico Miranda com provas contundentes. Os demais: Ricardo Teixeira, Edmundo Santos Silva, Eduardo Farah e Eduardo Viana ficaram apenas na suspeição. O jogo pesado da bancada da bola chegou a oferecer R$ 300 mil por voto aos integrantes da comissão. O senador Álvaro Dias teve uma proposta de US$ 1 milhão para sua campanha política em troca do voto. O que é pior: até o dia da votação as propostas continuarão rolando. Mobilização As torcidas organizadas do Avaí já anunciam uma grande festa para quinta-feira, na Ressacada. O jogo contra o Malutrom é a nova decisão a ser enfrentada. Na Ressacada só se fala no Malutrom e a diretoria azurra espera perto de 10 mil torcedores para este jogo. Tarde demais A imprensa de Criciúma concorda que o técnico Cuca chegou muito tarde ao clube. Reconhece também que Gonzaga Milioli, com todos os problemas, mantinha o time entre os oito primeiros colocados. Para completar, num acalorado debate sobre a situação do Tigre, numa emissora de rádio local, um dos debatedores atacou: “O melhor mesmo é deixar o Cuca aí”. Mudou? Felipão era a bola da vez. Sua demissão após o jogo com a Venezuela era tida como certa. Agora, Antonio Lopes está na berlinda. A trapalhada feita com o cartão do lateral Cafu irritou a diretoria da CBF. Lopes deve bailar até o fim de semana. Tudo certo O mar está pra peixe. Pelo menos na Ilha. Os resultados têm favorecido ao Avaí. Voltou a acontecer ontem à tarde em Campos com a derrota do União. O Avaí só precisa fazer a parte dele. Em compensação, o Criciúma continua penando. A vitória do XV de Piracicaba sobre o Caxias não foi nada boa.

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