A Argentina não ganhou o jogo; o Brasil foi quem perdeu. No momento em que Luiz Felipe priorizou o 1 a 0, abdicando de um poder ofensivo para tentar ampliar o marcador, praticamente estava selada a nossa sorte. É verdade que fizemos uma marcação forte, mas não jogamos. No futebol é preciso marcar e jogar. Todos sabem que a Argentina está entre as três melhores seleções do mundo e ainda assim demos espaço exagerado para eles jogar. Devemos reconhecer também que o Brasil foi valente na hora da provocação adversária. Encaramos o corpo a corpo sem receio. Mas jogamos pouco. No segundo tempo, o Brasil se atirou para a defesa e só deu chutões, faltando alguém que pudesse prender um pouco mais a bola. Denílson, que era o homem para segurar, entrou faltando dois minutos. Deu no que deu. Tomamos uma virada que a cada minuto era iminente. Festa deles Os argentinos festejaram como se tivessem ganho a Copa do Mundo. Era tudo o que queriam: não perder para o Brasil diante de sua torcida. Falta-nos, no futebol brasileiro atual, o homem que faça a diferença. Ayala, Gallardo, Simeone, Claudio Lopez, Ortega, enfim, vários jogadores se destacaram. E no Brasil? Com três zagueiros, cinco no meio-campo, um tentando armar e outro totalmente isolado no ataque, o resultado não poderia ser outro. Você arriscaria um nome de destaque na Seleção Brasileira? Recado do Guga O RBS-Esporte deste sábado, 11h, vai apresentar uma entrevista feita em Nova York, por Caco da Motta, com o tenista Gustavo Kuerten. Guga, como sempre brincalhão e muito a vontade, termina mandando um recado: “Já pensou, eu arrebentando aqui e o Avaí detonando lá?” Vale a pena conferir o papo com o número l. Pára com isso, Perivaldo Ele começou bem no Avaí e conquistou a tarja de capitão da equipe em apenas dois jogos. No treino de terça-feira saiu cabisbaixo. É que a diretoria o esperava para aquele puxão de orelha em plena semana do clássico. Segundo fonte avaiana, capitão e líder de um grupo tem que dar exemplo dentro e fora do campo. Há uma grande preocupação com a queda repentina de produção do jogador e o clube quer saber o motivo. Tudo pode O atacante Alex Rossi tem tudo para jogar meio tempo o clássico de domingo. Há quem não acredite, pois seria uma temeridade a escalação de um jogador que vem de contusão e está sem jogar algum tempo. Ontem, ele fez até gol no treino. Em se tratando de clássico, tudo pode acontecer. Responsabilidade O deputado Milton Sander recebeu o último documento da Federação Catarinense de Futebol que estava faltando para a sua análise final sobre a situação da entidade. Agora, o parlamentar vai convocar os líderes dos partidos na Assembléia para uma posição. Ele quer uma comissão suprapartidária. Moral da história: não quer assumir sozinho. Estaria transferindo responsabilidade? Sarna pra se coçar O clássico é jogo da Série B, portanto a escala de árbitros vem da CBF. Mas, será que ninguém da Federação advertiu à Comissão de Arbitragem dos problemas existentes entre Clésio Moreira dos Santos e o Avaí? O Figueirense também reclamou de sua última arbitragem no Orlando Scarpelli, onde não marcou um pênalti claro a favor do alvinegro. Acho que não é o nome para o jogo.

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