Figueirense e Joinville voltam a protagonizar o confronto que marcou as grandes decisões do Campeonato Catarinense na década de 80 (foto). Em Florianópolis ou em Joinville, sempre foi um jogo forte, equilibrado, sem favorito, qualquer que seja o local. O Joinville venceu mais do que perdeu, pois foi exatamente na década 80 a fase áurea do JEC, com suas melhores formações e o que provocou a série de títulos conquistados pelo presidente Waldomiro Schültzler. De 1980 a 1985, o JEC conquistou o penta-campeonato e voltou ao título em 1987. Foram seis vezes em 10 competições. Há que se respeitar… Joinville e Figueirense se estruturaram. Os tempos mudaram. Mesmo assim, continua sendo um dos grandes jogos do Estado. O de hoje então tem sabor especial para o Figueirense, que pode quebrar a invencibilidade do JEC e, numa combinação de resultados, quem sabe, chegar à liderança da Série B. Quem será? O futebol catarinense tem histórias que cabem perfeitamente num livro. Este ano, um árbitro da FCF emprestou seu veículo para um dirigente esportivo. Em seguida, o carro foi destruído numa batida fantástica. Pagar como? Bem, o árbitro terá que ser recompensado nas escalas da federação, até porque, o dirigente é muito chegado à presidência. Dito e feito! Está em todas as escalas. Mais um reforço O meia Romerito, 26 anos, chegou ontem à tarde no Estádio Ernestão, em Joinville, e já começou a treinar fisicamente. O jogador estava há oito meses parado por causa de uma briga judicial com o São Caetano. Só vai estar em forma e à disposição do técnico Wagner Oliveira em oito dias. Expectativa Brusque e Atlético, de Ibirama, começam a decidir o primeiro turno da Segundona, esta noite, no Estádio Augusto Bauer. A Federação continua dando sopa para o azar. Escalou José Acácio da Rocha para dirigir o jogo, quando o correto seria um árbitro mais experiente. Ou teria sido pedido por alguém? Critério? João Fernando da Silva, que foi mal no jogo de domingo, em Joinville, vai apitar Caxias x Desportiva. Evandro Roman – aquele dos seis pênaltis num jogo só, lembram? – dirige Criciúma x União São João, e Giuliano Bozzano comanda Figueirense x JEC. Pergunta de uma raposa não muito felpuda, apenas despretenciosa: “E o Margarida? Disseram que deu um banho no clássico e agora apita Iraty x Pelotas, jogo da Série C?”. Esse Avaí! Sem explicação. Marcos Telles, zagueiro do Avaí, foi expulso no jogo com o Vila Nova-GO, na Ressacada. Como já tinha antecedentes, pegou quatro jogos de suspensão. Um curioso torcedor avaiano quis saber quem teria sido o advogado avaiano que sofrera esta contundente derrota no Tribunal da CBF. Nenhum. Quem “deu uma força” ao Avaí foi o advogado do próprio Vila Nova. Decisão O Avaí joga à tarde em Campos, com o Americano; o Criciúma, à noite, no Heriberto Hülse, contra o União São João. Dizer que a vitória é fundamental, sob pena de crise, seria terrorismo, o que já andam fazendo por aí há muito tempo. Não há dúvida, entretanto, de que novas derrotas deixariam Avaí e Criciúma sob pressão total da torcida. Em tempo: Avaí e Criciúma jogam domingo, na Ressacada.

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