Filme mostra uma Margaret Thatcher irreconhecível

A Dama de Ferro, cinebiografia de Margaret Thatcher, chega às locadoras nesta semana. Com direção de Phyllida Lloyd, o filme rendeu o Oscar de melhor atriz a Meryl Streep -mais uma vez arrebatadora, agora no papel da controversa figura do Reino Unido.

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Na liderança, Margaret Thatcher ficou marcada por decisões impopulares e se consolidou na história ao ser a primeira mulher eleita a ocupar o cargo de primeira-ministra britânica, em 1979. O longa, porém, repercute menos as suas ações no âmbito social e político. O foco são as consequências de suas escolhas em sua vida pessoal e junto à família.

A trama parte de uma Margaret frágil e de uma Meryl irreconhecível. Vítima de Alzheimer, a ex-primeira-ministra, que sempre primou pela sua liberdade, agora, vive sob cuidados alheios e olhares de compaixão.

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Embora a doença remoa progressivamente suas lembranças, os lapsos de memória, decorridos de conversas imaginárias com o fantasma do marido (Jim Broadbent), desencadeiam os flahsbacks, que recuperam os momentos marcantes de sua trajetória e suas devidas implicações na vida pessoal.

O filme A Dama de Ferro, que também levou o Oscar de melhor maquiagem, arrecadou R$ 195,9 milhões pelo mundo e R$ 6 milhões no Brasil. Da Paris.