A escolha faz justiça a uma população

que ama o futebol e que sabe receber

bem turistas e visitantes.

valer o direito da maioria à ordem nas ruas.

O anúncio feito oficialmente ontem, no Rio, pelo secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, durante coletiva do Comitê Organizador Local (COL), coloca Santa Catarina na agenda da Copa do Mundo. Preterida em 2009, quando da definição das sedes dos jogos, Florianópolis agora foi a escolhida para abrigar um dos principais eventos de 2014 no país, o Workshop das Equipes.

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A escolha, estimulada por pessoas que conhecem bem a capital catarinense e que têm carinho especial pela cidade, faz justiça a uma população que ama o futebol e que sabe receber bem turistas e visitantes.

O encontro atrairá ao Costão do Santinho, em dois dias de fevereiro, os treinadores das 32 seleções classificadas ao Mundial. Com eles, virão também jornalistas e outros especialistas que acompanham o esporte mais popular do planeta, interessados em se manter atualizados com o planejamento para a grande competição. Pode-se prever, portanto, movimentação na cidade, no turismo e no comércio.

Será uma oportunidade ímpar para a cidade e o Estado mostrarem suas potencialidades de acolhimento e tratamento aos visitantes, confirmando a vocação hospitaleira dos catarinenses. Com exceção do sorteio dos grupos, marcado para dezembro próximo na Bahia, nenhum outro momento vai reunir num mesmo lugar tantas atrações esportivas da competição.

Ao mesmo tempo, a escolha de Floripa como sede do Workshop das Equipes oferece ao Estado mais uma oportunidade de mostrar sua competência na produção de grandes eventos, o que o torna referência no país quando o assunto é turismo e negócios.

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Diante da confirmação desta notícia, não cabe apenas às autoridades se mobilizarem para bem representar Santa Catarina. A mobilização precisa ser de todos, do poder público sem dúvida, mas também e especialmente da iniciativa privada e dos cidadãos – como já está ocorrendo nas 12 cidades brasileiras onde a Copa do Mundo está a pleno andamento.

Não custa lembrar que a Copa não é apenas uma competição entre 32 equipes de futebol. É muito mais do que isso. Trata-se de um momento em que a Humanidade praticamente para e se volta para o mesmo palco. Quando bem organizada, transforma-se numa excepcional vitrina para as cidades que recebem os jogos e os eventos a ela relacionados. É um momento em que olhos – e corações – estão todos na mesma direção e ritmo.

Por tabela, Florianópolis acaba arrebanhando uma importante fatia da Copa, sem precisar carregar o ônus do desgaste das sedes, onde os gastos públicos exagerados arranham a imagem do evento e dos gestores.