A colunista do Sobre Rodas pilotou todos os modelos da fabricante americana

Acompanhar a trajetória de uma marca como a Harley-Davidson é algo fascinante. Ela consegue entrar na alma das pessoas, inclusive de quem não é motociclista. A Harley já foi usada por militares em duas guerras mundiais; imortalizada por artistas como Elvis Presley na década de 1950; e virou ícone em filmes como O Exterminador do Futuro, estrelado por Arnold Schwarzenegger.

Mas também já vi gente se “desmanchando” ao receber a motocicleta. Uma cena emocionante. A Harley é diferente porque seduz homens, mulheres e crianças. Sua grande sacada foi a criação do Harley Owners Group (H.O.G.), um grupo de proprietários da marca, em 1983. A partir dali, a Harley virou uma família. Já pilotei todos os modelos da fabricante norte-americana e a que fiquei por mais tempo foi com uma Fat Bob amarela.

Me senti glamourosa, até porque pude utilizar todos os apetrechos que só a Harley oferece às mulheres. Isto também me seduziu. É a única marca de motos que traz acessórios femininos, não apenas artigos de segurança como casacos, calças e botas, mas também a linha chamada “Motowear”, voltada para o dia a dia.

É uma marca que se preocupa em incentivar as mulheres a pilotarem suas motos, tanto que anualmente realiza o Ladies of Harley, evento que reúne milhares de harlystas femininas. Parabéns a Harley pelos 110 anos e que venham muitas outras marcas espelhadas neste sucesso.