Passe, passe, passe, gol. O futebol da Espanha voltou a ser efetivo, nesta terça-feira, no Stade de France lotado, em Saint-Denis. Com 75% de posse de bola, a campeã mundial derrotou a França por 1 a 0 e reassumiu a ponta do Grupo I das Eliminatórias europeias.

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Como o tempo com a bola indica, a Espanha controlou a partida durante a maioria dos 90 minutos. Quando a marcação falhou, brilhou a estrela de Víctor Valdés, que fez duas grandes defesas. A primeira na etapa inicial: cresceu para cima de Ribéry, que vinha sozinho em sua direção. A outra, aos 41min do segundo tempo, quando, em cabeçada à queima-roupa de Evra, garantiu com a mão esquerda a vantagem no placar.

Valdés era um dos sete jogadores do Barcelona que começaram o jogo – mas a Espanha não tem Messi. E, portanto, faltava a capacidade de infiltração que o argentino proporciona ao time da Catalunha. Este é um dos principais problemas da equipe de Vicente del Bosque, e que torna, por vezes, o domínio de posse de bola estéril.

Talvez por isso, o técnico tenha optado por Pedro Rodríguez, um atacante mais agudo no lugar do “flutuante” Santi Cazorla – titular no empate contra a Finlândia, sexta-feira passada.

Deu certo. Aos 12 minutos do segundo tempo, o atacante fez um lançamento rumo à ponta esquerda, onde entrava Monreal. Enquanto o lateral-esquerdo, com um toque, driblava Jallet, Pedro disparava para a área a incríveis 42km/h. Velocidade que o fez chegar à frente de Evra na área para completar o cruzamento para as redes.

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Depois do gol, a Espanha foi mais cautelosa, esperando a França no seu campo para liquidar a partida em contra-ataques? Não. Os espanhóis seguiram marcando na intermediária adversária. E quase ampliaram, com Jesús Navas e Busquets.

A França tentou reagir. O meia-atacante Ménez substituiu Cabaye, um dos três volantes de Didier Deschamps, mas a expulsão de Pogba, que recebeu dois cartões amarelos em um minuto, boicotou o ímpeto dos franceses aos 32. Mesmo assim, seis minutos depois, Ribéry chutou bola que raspou a trave direita espanhola.

Para o bem do Mundial de 2014, no Brasil, a campeã mundial voltou.

Eles também venceram:

Portugal

Sem Cristiano Ronaldo e Nani, quem resolveu contra o Azerbaijão foi Bruno Alves e Hugo Almeida: 2 a 0.

Alemanha

Atropelou o Cazaquistão: 4 a 1, com dois gols de Marco Reus, um de Mario Goetze e outro de Ilkay Gundogan – todos do Borussia Dortmund.

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Itália

Balotelli foi decisivo nos 2 a 0 sobre a fraca Malta: marcou os dois gols e a Itália seguiu na liderança do grupo.

Confira os demais resultados das eliminatórias europeias:

Armênia 0x3 Rep. Checa

Estônia 2×0 Andorra

Azerbaijão 0x2 Portugal

Turquia 1×1 Hungria

Ucrânia 2×1 Moldávia

Dinamarca 1×1 Bulgária

Sérvia 2×0 Escócia

Holanda 4×0 Romênia

País de Gales 1×2 Croácia

Bélgica 1×0 Macedônia

Malta 0x2 Itália

Rep. da Irlanda 2×2 Áustria

Alemanha 4×1 Cazaquistão

Irlanda do Norte 0x2 Israel

Polônia 5×0 San Marino

Montenegro 1×1 Inglaterra

França 0x1 Espanha