3 e 4 de agosto de 2013:
Pois é!!! O mundo está mudando. A buzina foi inventada há mais ou menos uns cento e tantos anos. Servia para espantar as vacas no meio da estrada. Hoje tudo virou cidade e não circula mais alguma vaca vadia, mas continuam buzinando. Pergunto: – Onde está o animal? Agora dentro do carro, dirigindo.
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Qual sua cor predileta? “Azul”, responde o esperto malicioso. Mas não comes uma feijoada de tal cor, digo eu ao imbecil preconceituoso.
Como analfabeto, até que me acho letrado. Sei que uma letra atrás da outra vira palavra, só tentar. Me sinto o tal. Vos digo: passa ser frase se a fila aumentar e ponto final.
Da coleção do artista O Grande Presente, óleo sobre tela, 130 x 97 – Paris 2010. Amo e respeito as crianças, os animais e os idosos. Sentimentos de bom gosto. Educado, amo os meus semelhantes. Mas bom mesmo é o sexo oposto.
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Trânsito. Ninguém sai, ninguém vai. Ninguém vem nem vai. Maldito trânsito de merda. Já virei um defunto. Odeio esta vida lerda. Morto estressado no meu carro, velocidade funeral. Perco tempo e também a fé. Serei um rei e feliz quando for a pé. Em tempo ou me mando pelo correio.