Uma cidade à beira-mar, de beleza conferida das cachoeiras aos balneários. Biguaçu é um dos quatro maiores municípios da Grande Florianópolis, de economia baseada na indústria e comércio, que atrai profissionais de diversos estados. O comentarista de esportes da RBS Miguel Livramento nasceu e se criou em Biguaçu, conta um pouquinho sobre o que havia e ainda há de melhor em sua cidade natal, que conserva traços açorianos.

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Diário Catarinense – O que mudou em Biguaçu da sua infância para hoje?

Miguel Livramento – Poxa, não tem nem comparação. Há 50 anos, a situação era bem diferente. Após a construção da BR-101 tudo mudou para melhor. Na minha época tinha apenas barbearia, duas alfaiatarias, uma farmácia, e armazéns de secos e molhados. E nada mais.

DC – Qual o seu lugar preferido?

Livramento – Adoro a Praça Olívio Amorim, além do Balneário de São Miguel.

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DC – Como você define o perfil de quem nasce em Biguaçu?

Livramento – Quem nasce em Biguaçu, se orgulha. São pessoas que ainda mantém a rotina de uma cidade pequena. As pessoas de Biguaçu são acolhedoras e ajudam, da melhor maneira o possível, os que chegam de outras cidades ou estados.

DC – O que você espera para o futuro de sua cidade?

Livramento – Espero que sejam construídos mais hospitais. Um já está em construção. Assim como postos de saúde, escolas e, principalmente, que as autoridades não deixem a nossa querida cidade sem segurança.

DC – Conte um pouco sua trajetória em Biguaçu. Onde foi criado? Quando saiu da cidade?

Livramento – Eu nasci na Rua Major Livramento, onde morei até meus 15 anos. Foi uma infância espetacular, em uma época que a cidade era pequena e que todos se conheciam. Estudei no grupo escolar José Brasilício e trabalhei como aprendiz de alfaiate, na alfaiataria do seu Agenor. Tenho vontade de voltar a morar nesta bela cidade, onde ainda tenho parentes.