De acordo com o médico geriatra Roberto Esmeraldino, quem quer começar a malhar mas precisa pegar leve deve antes procurar um profissional especializado. Ele diz que, quando feita corretamente, a malhação é capaz de transformar a saúde física e mental das pessoas:
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– As mudanças são impressionantes. O idoso sente-se mais ativo, mais feliz, mais motivado, sente menos dor e cai menos. Isso sem contar as doenças crônico-degenerativas como pressão alta, diabetes, osteoporose, colesterol e osteoartrose, que ficam bem mais controladas. Depressão, ansiedade e estresse também têm melhora.
E os benefícios não param por aí. Para a psicóloga Daniela Alice Junkes, a atividade física é capaz de resgatar a autoestima na terceira idade:
– Os exercícios possibilitam uma melhora na autopercepção e na satisfação pessoal, melhora da forma física e da consciência corporal, diminuição dos sintomas associados à depressão, insônia e otimização das funções cognitivas. Além disso, rendem um aumento da interação social, devolvendo a sensação de pertencimento e de valia.
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Instrutor físico do Sesc, Léo Brandão De Villa diz que, ao contrário do que muitos pensam, sentir dor não é motivo para ficar parado:
– A dor geralmente sinaliza que você não se movimenta há muito tempo. Então é preciso fortalecer a musculatura e proteger as articulações para que a pessoa se torne capaz de realizar movimentos comuns do dia a dia, como sentar e se agachar.