A Secretaria Municipal de Educação divulgou no começo da tarde desta quarta-feira um balanço parcial do número de escolas sem aula por causa da greve dos servidores. De acordo com o órgão, 33 das 36 unidades (91,6%) estão totalmente fechados. Outras três unidades estão funcionando parcialmente: Lupércio Belamino (Caieira da Barra do Sul), João Gonçalves Pinheiro (Rio Tavares e Jurerê (no bairro homônimo). Nestas três escolas, pelo menos uma turma estava em funcionamento durante a manhã.

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O balanço sobre as creches ainda não foi finalizado, mas já sabe-se de antemão que a maior parte das 79 unidades está total ou parcialmente fechada. Durante a manhã, o movimento foi tranquilo na maior parte das escolas e creches. Poucos pais, alunos e servidores compareceram às unidades de educação no primeiro dia letivo do ano.

A manhã

Na creche Monsenhor, no bairro Costeira, somente uma servidora foi vista trabalhando nesta quarta-feira. A mulher, que preferiu não se identificar, disse que não participa do movimento, mas é a favor da greve. Do lado de fora, em uma período de 30 minutos, duas mães foram até o local procurar informações sobre a paralisação, que não tem data para terminar.

A maior escola da cidade, a Herondina Medeiros Zeferino, no bairro Ingleses, amanheceu com 100% do atendimento paralisado. Além da paralisação, a unidade tem problemas estruturais. Os laboratórios e salas de aula estão com infiltrações, pedaços da laje externa caíram, e a quadra de esporte está destelhada.

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Na Lagoa na Conceição, a comunidade escolar foi avisada pelos servidores sobre a paralisação. Por isso, a movimentação foi tranquila. Em cada uma das escolas, profissionais irão se revezar para estarem nas unidades esclarecendo as dúvidas dos pais e alunos.

Na creche Almirante Lucas, localizada no centro de Florianópolis, três turmas têm aulas. Os três professores — dois temporários e um concursado — fazem parte do movimento grevista, mas vieram até a escola para prestar informações aos pais nos primeiros dias de aula. Há servidores também trabalhando na secretaria.

Além da creche Monsenhor, a Anísio Teixeira, a Escola Básica Municipal Adotiva Liberato Valentim, a Creche Municipal Hassis e o NEI Canto da Lagoa estavam sem aulas nesta manhã.

Nota da prefeitura

No começo da tarde, a prefeitura de Florianópolis divulgou uma nota em que pede desculpas à população pelos transtornos causados pela greve:

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A Prefeitura Municipal de Florianópolis pede desculpas aos pais e alunos da rede municipal de educação, bem como a todos os usuários da rede de saúde que se encontra parcialmente paralisada por conta de uma greve no serviço municipal já declarada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina como totalmente ILEGAL. (Leia a íntegra)

Saúde:

Na saúde, o Sintrasem afirmou que as determinações legais estão sendo cumpridas. Segundo os funcionários, nas unidades de saúde fechadas, os atendimentos são feitos por meio de e-mail e visita domiciliar.

Veja aqui a lista de telefone das unidades de saúde de Florianópolis

* Com informações da repórter da RBSTV Mayara Vieira.

Veja aqui a lista de telefone das escolas da Capital

Veja aqui a lista de telefone das creches e Nei’s da Capital