Uma sexta-feira com aula normal. A estudante Eduarda Pizzato, 13 anos, acordou cedo como todos os dias, se arrumou, escovou os dentes e foi á escola para mais um dia de estudos, no 7° ano da EBM Adelaide Starke, no bairro Itoupava Norte, em Blumenau. Desta vez o azul, vermelho e amarelo do uniforme da escola foi substituído pelo verde e amarelo do Brasil. Até o rosto da jovem levou as cores da bandeira do país na manhã desta sexta-feira de jogo da Seleção, na Copa do Mundo, na Rússia.
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A escola preparou atividades relacionadas ao principal evento futebolístico do mundo desde o início do ano, onde os alunos foram divididos em grupos e desafiados a conhecer as particularidades de cada país, que está presente lá na Rússia. Cultura, geografia, história, arte, dentre muitos outros aspectos foram explorados em diversas ações na escola, que possui ensino de 1º ao 9º ano.
Para o diretor-adjunto da escola, Gilberto Valdemiro Poncio, esta iniciativa contribui para o envolvimento do aluno com o evento. Além disso, desperta o conhecimento de forma criativa e divertida.
– Todos os anos é organizada uma gincana do conhecimento e desta vez a temática não poderia ser outra. São diversas atividades que envolvem os alunos a conhecer sobre os países, das 32 seleções que participam da Copa do Mundo – conta.
Para a Eduarda, que nas atividades escolares recebeu o Uruguai como objeto de estudo, esta foi uma oportunidade que proporcionou muito conhecimento.
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– Foi muito legal conhecer a cultura deste país que pertence ao Mercosul – conta a menina.
Mas e o jogo? A partida seguia e para a Eduarda a vitória era certa. O palpite era 2 a 1. Mas à medida que o tempo passava, o jogo e os olhares dos demais alunos mudavam e a confiança se transformava em tensão. O gol insistia em não sair e os gritos de quase gol pareciam ser os que ecoariam pelas paredes da escola.
Aos 35 minutos do segundo tempo, um pênalti marcado pelo árbitro foi comemorado como um gol. Afinal, este seria o alívio para estes pequenos torcedores. Porém, o VAR (árbitro assistente de vídeo) sugeriu a anulação da penalidade. Era mais uma vez a decisão por vídeo gerando polêmica.
A arbitragem responsável pela anulação, da que seria a chance clara de gol para a Seleção Brasileira, também foi determinante, com os seis minutos de acréscimo que propiciaram à Seleção fazer neste período o que não conseguiu nos 90 minutos de partida: gols. Primeiro com Coutinho e depois Neymar, que garantiram a vitória sofrida e o sorriso no rosto da turma, que além de estudar, sabe torcer.
Depois do jogo todas as turmas se reuniram no pátio da escola para comemorar mais este passo da Seleção Canarinho rumo ao hexa.
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