A segunda reportagem da série sobre os 90 anos do clássico Avaí e Figueirense é sobre os momentos antes da partida naquele 13 de abril de 1924. Para recontar a história, a Hora de Santa Catarina e o Diário Catarinense utilizaram termos e verbos utilizados na época; por isso, não estranhe o texto abaixo com alguns termos diferentes e mergulhe na história do clássico.
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>> Antes do primeiro jogo entre Avaí e Figueirense, nove jogadores foram de um time para o outro
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Antes do primeiro jogo oficial entre Avahy e Figueirense uma partida preliminar entre os times secundários dos clubes aqueceu as torcidas. Às 16h no campo do clube de remo Aldo Luz, na rua Bocayuva – onde depois foi construído o Estádio Adolpho Konder (hoje shopping Beira-Mar) -, deu início ao match. O Leão dominou o primeiro tempo e com menos de cinco minutos de partida o Avaí abriu o placar. Logo depois o segundo gol. Na segunda etapa a equipe azurra manteve o ritmo e marca o terceiro gol na peleja. Com uma vantagem de 3 a 0 os torcedores do Avaí não imaginariam que o Furacão teria forçar para conseguir a virada.
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A primeira polêmica dos clássicos aconteceu quando o árbitro João Bonício Cabral marcou pênalti para o Figueirense. Convertido pelo Alvinegro que começou ali sua reação. De escanteio saiu o segundo gol e uma jogada de toque de bola empata a partida.
O Avaí só tentava se defender quando quase no fim da partida o Maneca marca o gol da vitória alvinegra. Irritados com a marcação do pênalti os atletas avainos deixam o gramado faltando ainda quatro minutos para o fim da partida. O curioso é que não se tem noção do time que defendeu o Avaí. Nenhum nome de jogador.
O Furacão veio a campo com Boos; Amorim, Asteróide, Delgídio; Enéas, Jaime; Campos, Juza, Maneca, Raimundo e Victor.
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