O primeiro dia da greve dos servidores da saúde em Palhoça gerou transtornos para a população. A estimativa da prefeitura é de que 80% da atenção básica foi afetada pela paralisação. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais (Sitrampa), 60% dos servidores da saúde aderiram à greve. Mesmo assim, todos os postos de saúde continuam abertos. A Secretaria da Saúde não sabe dizer, porém, em quantos deles há médicos atuando. Todas as consultas agendadas para esta semana foram desmarcadas.

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– A adesão é boa. Pela manhã reunimos bastante gente na sede do sindicato. Pedimos que fossem até lá para passarmos orientações- conta Luciano Pereira, presidente do Sitrampa. A principal orientação é de respeitar a norma que prevê que 30% dos funcionários continuem atuando.

– Estamos visitando os postos de saúde para informar sobre a greve. Esperamos que a adesão aumente – projeta Luciano. Pela manhã, uma unidade chegou a fechar, mas voltou a funcionar à tarde.

O secretário de Saúde de Palhoça, Rosinei Horácio, explica que os pronto-atendimentos e policlínica funcionam normalmente. As unidades básicas de saúde são as mais afetadas, ele afirma.

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– Não estamos medindo esforços para que essa greve acabe. O prejuízo à população é grande – avalia o secretário. Nesta quarta-feira, o prefeito Camilo Martins tem uma reunião marcada com representantes do sindicato.