Diferente do que muitas pessoas pensam, a pediculose, mais conhecida como piolho, não se ocasiona devido à má higienização dos cabelos. O tricologista, cabeleireiro e cosmetólogo Tharik Bonomo explica que a pediculose da cabeça é a infestação dos cabelos pelo parasita Pediculus humanus. Os piolhos são insetos pequenos, sem asas, que se alimentam de sangue.
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A transmissão ocorre pelo contato direto ou pelo uso de bonés, chapéus, escovas de cabelo, pentes ou roupas de pessoas contaminadas. “É preciso ter atenção e cuidado, pois quando a criança está com infestação de piolhos, a coceira é tão intensa que pode provocar pequenos ferimentos na cabeça. Por isso, é preciso retirar as lêndeas com pente fino, pois os medicamentos só irão eliminar os piolhos. Se as lêndeas continuarem nos cabelos, a criança voltará com a infestação”, ressalta Tharik Bonomo.
1. Examine regularmente a cabeça das crianças
Epidemias de infestação de piolho geralmente acontecem com mais frequência em ambientes escolares, infectando crianças entre 3 e 12 anos, principalmente meninas. É recomendado que a cabeça dos pequenos seja sempre examinada e que passem o pente fino para evitar que a infestação se propague.
2. Fique atento aos sintomas
De acordo com o tricologista Tharik Bonomo, os sintomas da pediculose são variados. “Os sintomas podem variar entre, coceiras intensas no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço. Podem surgir pontos avermelhados como picadas de mosquito e o aparecimento de lêndeas (ovos de piolho), que surgem como pequenos pontos brancos grudados aos fios do cabelo.” destaca.
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3. Lave os cabelos com loções específicas
Lave os cabelos com xampus e aplicação de loções específicas para pediculose. Em alguns casos pode ser necessária a medicação oral, prescrita por médico tricologista ou dermatologista.

4. Utilize pente fino
Remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente, um por um, pois os medicamentos não matam os ovos do parasita.
5. Faça exames
É importante que todos que convivem com a pessoa acometida pela pediculose sejam examinados e se necessário tratados, para evitar a reinfestação. Não é necessário realizar corte de cabelo.
6. Evite compartilhar acessórios
Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto com pessoas infectadas pelo parasita.
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7. Comunique a escola
De acordo com o tricologista Tharik Bonomo, comunicar a escola é essencial para evitar a proliferação dos parasitas. “É fundamental que a escola seja comunicada sempre que alguma criança apresentar o problema. Dessa forma, todos podem ser tratados ao mesmo tempo, e o ciclo de recontaminação pode ser interrompido”, finaliza.
*Por Gabriela Dallo
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