Após o anúncio de que o 5G começará a operar em Brasília a partir desta quarta-feira (6), cresce a expectativa pela chegada da tecnologia em Santa Catarina. Segundo o secretário de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Florianópolis, Juliano Pires, o sinal deverá estar ativo na capital catarinense até 29 de setembro.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou na segunda-feira (4) que, depois de Brasília, a quinta geração de internet móvel será ativado em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. A previsão é que todas as capitais do país recebam o 5G até o fim de setembro — antes o prazo era até 31 de julho.

De acordo com o secretário Juliano Pires, as operadoras vencedoras do leilão, e liberadas para operarem em Florianópolis, informaram no dia 27 de junho que estão com os equipamentos para o 5G instalados e prontos para uso, assim que o Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5GHZ (GAISPI) autorizar. 

O GAISPI é um grupo formado por representantes da Anatel, do Ministério das Comunicações e por representantes de todas as empresas vencedoras dos leilões, com objetivo de fiscalizar e administrar a instalação da tecnologia no país.

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Em entrevista a CBN Floripa nesta terça-feira (5), o coordenador do Grupo de Trabalho do 5G da Acate, Fernando Gomes de Oliveira, disse que a velocidade de implementação da tecnologia e difusão por todas as cidades do país será muito mais rápido do que como ocorreu com o 4G. Segundo ele, um dos principais motivos é que os operadores novos têm foco também nos municípios menores. 

— Teremos uma velocidade de implementação e adoção muito maior do que nós tivemos no 4G. O prazo no 4G era de seis a sete anos pra difusão da tecnologia. Espera-se que a gente tenha a metade do tempo para a implementação do 5G — disse.

Entenda como vai funcionar o 5G

O que vai mudar com o 5G

A cada nova geração de internet móvel, a conexão fica mais rápida, o que também ocorre com o 5G. Para se ter uma ideia, baixar um filme em HD com duração de uma hora usando a navegação do 4G pode levar até 6 horas. Já com o 5G, esse processo pode ser feito em segundos.

Em uma ligação de vídeo, por exemplo, o tempo que a pessoa escuta e vê você do outro lado da tela é bem menor. No 4G quando a latência é boa, varia entre 50 e 70 milissegundos. No 5G, pode ficar entre 1 e 5 milissegundos.  

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Além do aumento de velocidade, a internet tem uma baixa latência. Ou seja, diminuiu muito o tempo de resposta entre os dispositivos e antenas.  

Com isso, os carros que dirigem sozinhos podem ser bem mais viáveis, já que diminui o tempo de resposta e possibilita que acidentes sejam mais facilmente evitados. O mesmo acontece em cirurgias remotas. Quando o tempo de resposta é mínimo, o procedimento passa a ser mais seguro.  

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