Enquanto a Busscar tenta a reabertura da empresa com recurso enviado a Brasília, o processo de falência que corre na 5ª Vara Cível de Joinville continua com os procedimentos para leiloar a massa falida.

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Depois de ter a atenção total do juiz Maurício Cavallazzi Povoas, ex-titular da cadeira que decretou a falência da companhia após a reprovação do plano de recuperação por parte dos credores com garantia real (bancos), ainda não há um titular respondendo pela vara em que o processo corre.

Por enquanto, o magistrado Rudson Marcos é o responsável por tratar dos assuntos. Até o juiz titular pela vaga assumir suas atividades, em fevereiro, a área passa por esquema de rodízio.

– O processo pertence à 5ª Vara Cível, independentemente do juiz que está respondendo no momento -, explica Edna Edeani dos Santos, chefe do cartório.

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Agora, as atenções estão voltadas para a nomeação do perito que vai avaliar os bens do grupo para dar início ao leilão que vai pagar parte da dívida de R$ 1,27 bilhão contraída pela Busscar.

– Dei entrada no pedido de nomeação do perito e estou aguardando uma posição do juiz responsável -, diz o interventor judicial do processo, Rainoldo Uessler.

Edna confirma o pedido de Uessler na sexta-feira e argumenta que a situação está em período de análise de Rudson Marcos. Assim que o magistrado definir um nome, o documento será publicado e o perito começará suas atividades.

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Na época da decisão da falência da Busscar, em setembro, Uessler explicou que, pela dimensão da dívida, dificilmente o valor arrecadado em leilão será suficiente para quitar todas as contas.