O 42º Banana Bowl se inicia neste sábado com o torneio qualificatório (qualifying), a partir das 9h (de Brasília), no Itamirim Clube de Campo, em Itajaí, e no Bela Vista Country Club, em Gaspar.

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O tradicional torneio infanto-juvenil que conta com futuras estrelas do tênis mundial já revelou Andy Roddick, Fernando Meligeni, Gabriela Sabatini, Gustavo Kuerten, Ivan Lendl, John McEnroe e Juan Martin Del Potro, entre outros.

A competição reúne novamente os principais jogadores do mundo das categorias 14, 16 e 18 anos, além dos melhores brasileiros na categoria 12 anos. Neste ano o torneio conta com nomes como o de Beatriz Haddad Maia, a tenista mais jovem do país a atuar em uma Fed Cup; Carolina Meligeni Alves, sobrinha de Fernando Meligeni e campeã da categoria 16 anos em 2011; e a top 50 juvenil, Laura Pigossi. Todas estão na chave feminina de 18 anos.

No masculino, a principal atração é o juvenil número 2 do mundo, Thiago Monteiro, integrante do Projeto Olímpico Rio-2016. Pedro Guimarães e Hugo Dojas são outras esperanças do Brasil na categoria 18 anos, enquanto Orlando Luz entra como um dos favoritos na categoria 14 anos, após três títulos na Gira Cosat.

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Pela categoria 16 anos também estão os tenistas Silas Cerqueira, Osni Santos Junior, Gabriel Hocevar e Marcelo Zormann da Silva. Os brasileiros da categoria 18 anos tem uma díficil missão: por fim ao jejum de 31 anos no masculino e de 21 anos no feminino sem conquistas no torneio.

E neste ano, mais uma vez, os adversários são fortes, como o italiano Gianluigi Quinzi, o japonês Kaichi Uchida, o belga Kimmer Coppejans e o francês Enzo Couacaud.

– É um torneio que a gente pode colocar no nível de um Grand Slam pela importância que tem e pela história que tem – afirma o técnico Marcos Daniel, ex-56º do mundo, que jogou o torneio nas categorias 14, 16 e 18 anos.

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Entre as meninas, a chave de simples tem a paraguaia Montserrat Gonzalez, que defendeu a equipe de seu país na Fed Cup deste ano. Outros destaques são a norte-americana Kyle McPhillips, a polonesa Zuzanna Maciejewska e a argentina Victoria Bosio.

– O Banana Bowl é um torneio reconhecido a nível mundial. Para a molecada do Brasil é uma importantíssimo ter essa oportunidade de estar jogando em casa. Receber um torneio desse só vai ajudar a fomentar o tênis de base. É um privilégio receber esse torneio em Santa Catarina – afirma o presidente da Federação Catarinense de Tênis (FCT), Rafael Westrupp, que já disputou o Banana Bowl como tenista.