A situação das rodovias federais em Santa Catarina piorou no último ano, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT). Somente 43% das estradas são apontadas como boas pelo estudo. Na pesquisa anterior, divulgada ano passado, 64% das rodovias federais catarinenses eram consideradas boas.
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As estradas federais em situação ruim e péssima também aumentaram em um ano. Atualmente, 30% das BRs no Estado estão nessas condições, o que representa cerca de 600 quilômetros. No ano passado, apenas 11% das rodovias eram ruins ou péssimas.
O levantamento do DNIT não considera as rodovias sob concessão, caso das BRs 116 e 101. O mapa com a situação detalhada de cada BR pode ser visualizado abaixo:
O cenário nacional também piorou no último ano. Enquanto 67% das estradas eram consideradas boas e 21% regulares no passado, atualmente os percentuais caíram para 59% (boas) e 18% (regulares). As estradas em situação ruim subiram de 7% para 10% e em situação péssima aumentaram de 5% para 13%.
Segundo o DNIT, a queda coincide com a diminuição dos recursos destinados à infraestrutura rodoviária. Nos últimos quatro anos, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor rodoviário caiu 28%, passando de R$ 9,66 bilhões, entre 2011 e 2014, para R$ 6,97 bilhões, de 2015 a 2018.
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Avaliação
Os critérios para avaliação do pavimento consideram a ocorrência e a frequência de defeitos na pista, enquanto os critérios para avaliação da conservação analisam a roçada (altura da vegetação), a drenagem (dispositivos superficiais) e a sinalização (elementos verticais e horizontais).
Uma pista em boas condições não tem buracos, com poucas ocorrências de remendos e/ou trincas; tem canteiros centrais e áreas vegetais laterais podadas; e sinalização visível. Por outro lado, uma pista com vários remendos, panelas (cavidades), de sinalização precária e mato alto pode ser considerada ruim ou mesmo péssima.

