O Plano Real completa 30 anos no dia 1º de Julho, data que marca a transição da economia brasileira para o real. O dinheiro, que teve duas famílias de notas e moedas emitidas pelo Banco Central do Brasil, contou também com edições comemorativas e possui diferentes curiosidades.
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A primeira família foi lançada em julho de 1994, junto com a oficialização do real como moeda no país. Na época havia cédulas de R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. As notas ainda são válidas para uso, porem estão sendo recolhidas pelo Banco Central conforme sofrem desgaste.
Dessa maneira, de forma gradativa as notas mais novas, da segunda família, se tornam dominantes na circulação. No caso de cédulas rasgadas, manchadas ou rabiscadas, elas podem ser trocadas em agência bancária, porém notas falsas não são passíveis de substituição.
A criação da segunda família veio, inclusive, para criar elementos gráficos e antifalsificação mais modernos. As novas notas também possuem tamanhos distintos entre si, que variam de menor a maior conforme o valor.
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As cédulas, de ambas as famílias, exibem a efígie da República de um lado e animais da fauna nacional de outro. Na primeira família, eram o beija-flor, na nota de R$ 1; a tartaruga marinha, na nota de R$ 2; a garça, na nota de R$5; a arara, na nota de R$ 10; o mico-leão-dourado, na nota de R$ 20; a onça-pintada, na nota de R$ 50; e a garoupa, na nota de R$ 100.
Já na segunda família, lançada em 2010, a nota de R$ 1 parou de circular e houve o lançamento da nota de R$ 200, com o lobo-guará estampado.
Veja as notas da Primeira Família do Real
Veja as notas da Segunda Família do Real
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Moedas do Real
As moedas seguiram o padrão de dois lançamentos, da primeira e da segunda família, sendo que o modelo mais novo foi lançado já em 1998. As moedas da primeira família seguem em circulação e ainda possuem validade. Elas são todas feitas de aço inoxidável.
Já as moedas da segunda família variam na composição. As moedas de R$ 0,01 até R$ 0,25 são de aço revestido de cobre, enquanto que a de R$ 0,50, feitas de 1998 a 2001, eram de cuproníquel. As do mesmo valor, feitas a partir de 2002, são de aço inoxidável.
A moeda de R$ 1, feita entre 1998 e 2001, era feita de cuproníquel (núcleo) e alpaca (anel), enquanto que a partir de 2002 ela passou a ser feita de aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel).
Além de apresentarem algumas mudanças no tom e no brilho, as novas moedas ficaram um pouco mais leves. Já os desenhos das duas moedas não sofreram nenhuma modificação. Elas também continuam com características de segurança contra falsificações.
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Enquanto que na primeira família todas as moedas traziam na frente o valor e o ano em que foram feitas, e no verso a efígie representativa da República, as moedas da segunda família trouxeram no verso rostos de figuras históricas brasileiras, como Pedro Álvares Cabral, Joaquim José da Silva Xavier, D. Pedro I, Manuel Deodoro da Fonseca e José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.
Por que algumas moedas não são atraídas pelo imã
O que explica algumas moedas não serem atraídas por imã é o fato de que existem moedas em circulação confeccionadas com metais diferentes, ou seja, com características magnéticas diferenciadas. Isso faz com que algumas sejam atraídas pelo imã e outras não.
De acordo com o Banco Central, as moedas de R$ 0,50 e de R$ 1,00, bimetálica da 2ª família produzidas até 2001, não são atraídas pelo ímã por serem de cuproníquel.
As demais moedas são atraídas pelo ímã, sejam elas:
- Moedas de aço inoxidável da 1ª família do Real;
- Moedas da 2ª família (coloridas- aço eletrorrevestido), de R$0,01, R$0,05, R$0,10 e R$0,25;
- Moedas de R$0,50 (aço inoxidável) e R$1,00 bimetálica (aço inoxidável – miolo e aço eletrorrevestido – anel) da 2ª família do Real, produzidas a partir de 2002.
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Relembres as moedas que já circularam
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