Começa nesta quarta-feira a 26ª edição do Festival de Dança de Joinville. O evento vai ultrapassar os limites da expressão corporal da dança para assumir por inteiro a arte de transmitir emoções.

Continua depois da publicidade

A festa aumentou, e não foi apenas no número de dançarinos. Desta vez, os 11 dias de espetáculo oferecerão um maior número de apresentações. O festival abre com uma obra consagrada nas sapatilhas, “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, com o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A peça, que poucas vezes foi apresentada integralmente, tomará a arena do Centreventos Cau Hansen.

Cecília Kerche, uma das maiores intérpretes da coreografia, e Vitor Luiz, uma das grandes revelações do balé nos últimos anos, entram em cena como solistas seguidos por mais 70 bailarinos.

Com as mais modernas técnicas de iluminação, elaborados cenários e figurinos detalhados, os cisnes bailarinos vão converter os espectadores em privilegiadas testemunhas de um dos maiores espetáculos de dança do País.

Nos Palcos Abertos, serão 172 horas de dança, em 15 lugares diferentes, com um aumento de 30% no número de coreografias. Ou seja: do dia 16 ao 26, vai respirar dança quem quiser. Um dos destaques dos Palcos Abertos será a apresentação da coreografia “Don Quixote”, pela Cia do Conservatório do Rio de Janeiro. Haverá duas apresentações: uma ao meio dia, na praça Nereu Ramos, e outra às 17 horas, na Feira da Sapatilha.

Continua depois da publicidade

O espetáculo, que tem uma hora e meia de duração, conta com 38 bailarinos em cena. Outra novidade está no reduto dos jovens talentos da categoria meia-ponta. Nos outros anos, a modalidade era praticamente dominada por coreografias clássicas.

Já em 2008, a meia-ponta apresentará balé, street dance, danças populares, sapateado e jazz, provando que a dança está cada vez mais forte e diferenciada entre a criançada que está entrando no mundo da arte corporal.

A praça da Estação Ferroviária também será cenário para apresentações de dança e demonstrações de outras formas de arte. Apelidado de Rua da Dança, a casa do trem servirá de palco para os bailarinos interagirem com o público. Quem estiver passando pelo local entre as 9 e 17 horas do domingo, dia 20, poderá aprender alguns passinhos de dança de salão, hip hop, sapateado ou até arriscar alguns golpes com os grupos de artes marciais.

Com oito noites de espetáculos, a Mostra Competitiva receberá 127 grupos de dança do Brasil, duas da Argentina e uma do Paraguai que concorrerão em sete gêneros: Balé Clássico de Repertório, Balé Clássico, Dança Contemporânea, Sapateado, Jazz, Dança de Rua e Danças Populares.

Continua depois da publicidade

A inclusão das categorias solo, duo e trio no gênero Dança de Rua atende a uma solicitação antiga dos grupos e vai destacar a qualidade coreográfica. Este ano, o prêmio para o coreógrafo revelação será uma viagem à bienal de Lyon, na França, em setembro, com tudo pago.