Durante os últimos três dias, as ruas do Centro Histórico de São Francisco do Sul foram tomadas por grandes grupos de cidadãos de vários lugares do Brasil, que foram à cidade conferir a 25ª Festa das Tradições da Ilha, a Festilha.
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O evento, que começou na última sexta, celebra a cultura e a gastronomia da cidade, que comemora nesta terça os 166 anos de elevação a município. Um desfile cívico marcado para as 8 horas prestará homenagem à ilha.
No fim de semana, o movimento foi intenso. Desde as 11 horas do domingo, quando os pavilhões e a praça de alimentação foram abertos, turistas e moradores se misturavam enquanto buscavam o que havia de melhor nas barracas de pratos típicos e no artesanato característico da população que vive à beira da baía da Babitonga.
Segundo a Secretaria de Turismo de São Francisco, até as 14 horas de domingo, cerca de 45 mil pessoas já haviam passado pela cidade para aproveitar a Festilha. A expectativa é de que, até o fim da festa, na noite de nesta terça, este número chegue a 70 mil visitantes.
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Entre eles estão os membros da família Bonelli, que domingo almoçaram pertinho do mar. Eles vivem esta tradição há muito tempo. Neste ano, dona Gertrudes, de 83 anos, já não pode mais caminhar, mas não perdeu a festa da cidade onde criou os filhos.
O neto, Andrew, de quatro, também já é frequentador da Festilha: na primeira de sua vida, tinha apenas quatro meses. Nesta edição, avó e neto compartilhavam do prato de pirão com linguiça, o mais tradicional e mais concorrido do evento.
Os organizadores da barraca mais festejada da festa, a do bloco Vagabunda, estimam que são servidos de 3.500 a 4 mil pratos de pirão com linguiça, totalizando pelo menos uma tonelada de linguiças assadas durante a festa.
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– São 50 pessoas trabalhando durante os quatro dias para dar conta. O Vagabunda participa desde a primeira Festilha e popularizou este prato -, conta o ex-presidente da entidade Clévio da Costa.