Joinville é a cidade catarinense com o maior número de empresas no ranking Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul, da revista Amanhã e consultoria PwC, divulgado na última quarta-feira. São 23 empresas da cidade no guia, contra 20 de Florianópolis, o segundo município do Estado com maior número de representantes. Entre as empresas da região Norte, a WEG, de Jaraguá do Sul, ocupa a melhor posição – é a oitava colocada, segundo a metodologia do ranking.
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Joinville aparece a partir da 23ª posição, conquistada pela Fundição Tupy. Em SC, quem está no topo da lista é a BRF Brasil Foods, de Concórdia, em segundo lugar no Sul do Brasil. Os organizadores chegam ao ranking a partir de diversos dados do balanço e elaboram um indicador próprio, o valor ponderado de grandeza (VPG). O índice tem como objetivo avaliar o tamanho e o desempenho das empresas a partir de três números: patrimônio líquido (peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%).
A partir da divulgação do ranking, é possível observar, também, diferentes dados oficiais que as empresas apresentaram em seus balanços. Das 33 empresas da região Norte presentes no guia, a maior parte conseguiu terminar 2015 com saldo positivo. Em primeiro lugar, ficou a WEG, com mais de R$ 1,1 bilhão de lucro líquido. A empresa de Jaraguá também apresentou o maior faturamento, de R$ 9,7 bilhões. Somente quatro companhias da região terminaram o ano no prejuízo, e o maior foi registrado pela Tuper, de São Bento do Sul, com saldo negativo de R$ 148 milhões.
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No indicador que mostra quanto uma empresa lucra com sua atividade principal (rentabilidade sobre a receita), duas empresas de Joinville se destacam: a Comfloresta, do setor de madeira e florestamento; e a Hacasa Administração e Empreendimentos Imobiliários. Em todo o Estado, os setores se construção e imobiliário e de energia merecem destaque nesse quesito. Em tempos de crise, as empresas que apresentaram os índices mais altos no indicador que mede a capacidade de cumprir as obrigações de curto prazo foram Hacasa e a H. Carlos Schneider (controladora da Ciser).