O Planeta Atlântida 2013 teve uma mãozinha especial de São Pedro. Pela primeira vez nos últimos cinco anos, não choveu durante o festival. Foram 80 atrações nacionais que se apresentaram para um público de cerca de 60 mil pessoas.

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No primeiro dia de Planeta, os shows do Planet Hemp e dos Racionais MC´s foram os mais comentados. No segundo dia, quem colocou todo mundo para dançar, fazer roda de bate-cabeça e ainda pedir bis foram os Raimundos e O Rappa. Na noite de muitos ritmos teve ainda o pagode do Sorriso Maroto, o reggae de Natiruts, o sertanejo de Luan Santana e encerrou com música eletrônica de Fabrício Peçanha.

E uma surpresa: a banda RPM saiu do camarote para o palco principal, local que concentrou grande parte das atenções em um espaço que tinha muitas opções para o público.

PALCO PRINCIPAL

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Axé, rock, rap, funk, reggae, sertanejo e eletrônico em uma salada musical que reuniu representantes de vários gêneros num Planeta marcado pelo respeito

NALDO

Naldo arrancou gritos da plateia ao dizer que iria tirar a roupa. Além de tocar seus sucessos, como Amor de Chocolate, ele fez um pot-pourri com sucessos como O Descobridor dos Sete Mares, País Tropical e Ana Júlia.

CHARLIE BROWN JR

– Esta é a 25ª vez que eu participo do evento – brincou Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., em sua 13ª participação no festival.

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– Esse é o dia em que o rock voltou com força para este evento. Eu quero ver Floripa pular!

Sucessos do grupo como Papo Reto, Te Levar e Zoio de Lula levantaram a galera.

STRIKE

Os sucessos A Tendência, Teu Olhar e Dogtown Style animaram o público. Marcelo Mancini, vocalista do grupo, disse que a banda começou o ano com o pé direito por estar tocando no maior festival de música do país.

ARMANDINHO

Armadinho disse se sentir em casa. A galera dançou, pulou e cantou com a apresentação dele, a segunda desta edição do Planeta, no palco principal. A maior parte do público cantava todas as letras. Empolgado com isso, Armandinho tocou solo de guitarra, circulou pelos quatro cantos do palco e fez bonito por quase uma hora. O músico gaúcho começou a tocar por aqui em 2003 e não largou mais.

O RAPPA

O Rappa não ficou atrás. Abriu o show com Minha Alma e colocou todo mundo para cantar sucessos como Me Deixa. A banda também fez uma homenagem a Luiz Gonzaga com uma versão da canção Súplica Cearense.

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CLAUDIA LEITTE

O Planeta Atlântida entrou no clima de um trio elétrico quando Claudia Leitte subiu ao palco por volta da 1h. Coreografias e muito requebrado não faltaram na apresentação. A cantora trouxe antigos sucessos e clássicos do axé music para mexer com os fãs planetários.

LUAN SANTANA

Luan Santana, com a voz rouca, pediu desculpas ao público.

– Poucas vezes tive problemas com a voz. Hoje acordei assim – declarou.

O ponto alto foi a participação de Bruno Cardoso, do Sorriso Maroto. Eles cantaram juntos o hit Assim Você Mata o Papai.

NATIRUTS

A banda Natiruts fez um show recheado de hits no Sapiens Parque. Levantou o público com músicas como Quero Ser Feliz, Deixa o Menino Jogar e O Carcará e a Rosa. A banda também incluiu canções menos conhecidas como Au de Cabeça e Glamour Tropical. O vocalista Alexandre Carlo colocou todo mundo para bater palmas.

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PLANET HEMP

Planet Hemp também estava na área. Com sucessos como Legalize Já, Dig, Dig, Dig (Hempa) e Mantenha o Respeito, o show teve participação especial de BNegão, empolgou os planetários e fechou a sexta-feira.

FABRÍCIO PEÇANHA

O encerramento ficou com o DJ Fabrício Peçanha. Estreante no Planeta Atlântida em Santa Catarina, tocou remixes de músicas como Lithium, de Nirvana, Psycho Killer, do Talking Heads, Lazy, de David Byrne, e Somebody That I Used to Know, da banda australiana Gotye.

RACIONAIS

Os Racionais estrearam em grande estilo no Palco Central, fizeram um show marcante. O ponto alto foi a homenagem ao poeta e político Carlos Marighella, com imagens no telão embaladas pelo rap.

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RPM

A banda que arrasou nos anos de 1980 e agora retorna à cena musical foi a surpresa da segunda noite do Planeta Atlântida. O público esperava que os integrantes da banda RPM se apresentassem apenas no camarote, conforme a organização anunciara. Mas já era quase 3h quando a banda subiu ao Palco Central. Na entrada, eles já dispararam com a música a Vida Real, bem conhecida do público. Paulo Ricardo e os colegas de palco tocaram os clássicos da banda.

DETONAUTAS

O sábado começou com muito rock dos Detonautas e participação dos Raimundos, que fizeram um setlist inteligente encaixando a pancada de Killing the Name, de Rage Against The Machine, logo depois da balada Olhos Certos. Hits dos Raimundos como Mulher de Fases e Eu Quero Ver o Oco empolgaram o público.

SORRISO MAROTO

Sorriso Maroto, o único grupo de pagode desta edição, colocou todo mundo para cantar Assim Você Mata o Papai, hit da novela Avenida Brasil. Quando perguntados sobre Floripa, Sérgio Jr., compositor e integrante da banda, respondeu que a Capital o faz lembrar muito do Rio, e que, por isso, eles se sentem em casa.

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Mix de rap e rock: atrações do Palco Pretinho agitaram as duas noites

Emicida marcou presença e disse: “o rap nacional bateu aqui hoje, né mano”, no show que fechou o Palco Pretinho Convida na noite de sexta. Foi um dia de muito rap no Planeta e a galera curtiu demais. Depois das apresentações de Pollo, Conecrew Diretoria e Projota, a declaração do rapper é mais do que justa.

A banda Scracho tocou sucessos como Passa e Fica e empolgou de vez a plateia com “um cover muito sinistro”, nas palavras do vocalista Diego Miranda. Era a música Vira-Vira, dos Mamonas Assassinas.

Também foi dia do rock do Reação em Cadeia e de Dazaranha.

No sábado, o Palco Pretinho virou lugar de roda de bate-cabeça e muito punk rock. Os Raimundos fizeram um show vibrante, com pedidos de bis, pouco comum em festivais. No fim do show, os integrantes fizeram uma reverência ao público. O vocalista Digão, já quase sem voz, fez declarações de amor aos planetários, que participaram do que ele chamou de “a maior roda de bate-cabeça do mundo”, organizada por ele do palco.

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No mesmo palco, Forfun também teve bate-cabeça. Canções como Bad Trip colocaram a galera para pular e a banda foi aplaudida até durante as canções por fãs encantados. Como diz a letra da banda, “Alegria compartilhada é Alegria redobrada”.

Iriê, Bloomy, SantoGraau, Comunidade Ninjitsu e Seu Cuca completaram os artistas que passaram pelo Pretinho.

Além da música

Fizeram sucesso os estandes da Renner e da Pepsi onde o público dançou com o Dance Party, no Kinect. O videogame passava a coreografia e os planetários mandaram ver. A atração empolgou não só os adolescentes, mas também os adultos. Rafael Shuler, 41 anos, jogou com sua esposa.

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– Nós viemos trazer nosso filho de 15 anos e os amigos dele no Planeta, adoramos o jogo! – comentou.

No estande da Nova Schin a galera fez fila para tirar foto e postar direto no Facebook.

Surfando com o DC

Kiko Peres, guitarrista da banda Natiruts recebeu um convite especial neste sábado: surfar com o Diário Catarinense. Inaugurando a prancha do DC, ele foi pegar umas ondas na Praia Mole. No camarim, comendo sushi pouco antes do show comentou a experiência.

– Foi muito bacana. Acho incrível esse contato com o mar, o surfe é um esporte muito completo. Eu é que estou fora de forma! – brincou Kiko. A aventura foi registrada por uma câmera fixada na prancha de surfe e o ensaio fotográfico será divulgado em breve.

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