2024 marca os 150 anos da imigração italiana no Brasil. Os primeiros navios chegaram em fevereiro de 1874, e registros históricos mostram que os imigrantes começaram a chegar em Santa Catarina ainda no final dos anos 1800. Os navios aportavam em Florianópolis (que na época ainda se chamava Nossa Senhora do Desterro), em Laguna e em Itajaí. Os italianos, que desembarcaram na América Latina em busca de uma vida melhor, se espalharam por todas as regiões do estado, formando grandes colônias, especialmente no sul, na grande Florianópolis, no vale e no oeste.

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Um século e meio se passou e até hoje percebemos a influência da cultura italiana na nossa sociedade – constatação comprovada nos números: dados do governo mostram que 30 milhões de brasileiros tem origem na Itália. E Santa Catarina é um dos estados do país com o maior número de descendentes. Pesquisa feita pela Secretaria de Articulação Internacional do governo estadual revela que quase 70% da população do estado tem descendência italiana.

A influência na cultura, na economia, na gastronomia, no turismo e até mesmo no dialeto em diversas regiões do nosso estado é evidente. No sul de Santa Catarina, Nova Veneza desponta como principal colônia italiana. Conhecida como “pedacinho da Itália no Brasil”, a aconchegante cidade de cerca de 15 mil habitantes reforça o impacto da imigração em nossas terras.

Além das influências citadas, a grande colonização italiana no Brasil também traz uma consequência  que representa um sonho para milhões de pessoas: a possibilidade da cidadania europeia. E Santa Catarina, um dos estados do país com o maior número de descendentes, não foge desse contexto.

Dados da União Europeia (UE) mostram que em 2022, quase 26 mil brasileiros conquistaram o passaporte. Um dos países que mais emitiu o documento foi justamente a Itália. Um dos requisitos para se tornar um cidadão do país é estar na árvore genealógica de algum italiano – realidade para 70% da população catarinense.

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 — De modo simples, tem direito à cidadania todo aquele que é descendente de um italiano, e não há limite de gerações. É possível confirmar esse direito fazendo uma retrospectiva da árvore genealógica, de preferência dos dois lados da família, assim as chances são maiores — explica Rafael Gianesini, CEO da Cidadania4U, maior assessoria em cidadania europeia da América Latina com escritório em Joinville (SC) e Brasília (DF).

Além de não haver limite de gerações, outro fator importante é que não há a necessidade dos descendentes diretos já terem a cidadania reconhecida. Por exemplo: se você é neto de italiano, não é preciso que o seu pai ou a sua mãe reconheçam a cidadania para que você entre com o pedido. 

Como solicitar a cidadania italiana?

Antes de tudo, é preciso saber se o interessado tem direito à cidadania – como vimos, é preciso ter descendência. Porém, diferente de países como Espanha e Portugal, a Itália não impõe um limite de gerações –  o que facilita o processo.

O primeiro passo é montar uma árvore genealógica para identificar o antecessor nascido na Itália. Feita a linha de descendência, é preciso levantar todas as certidões que comprovem a relação familiar – certidões de nascimento, casamento e, em alguns casos, de óbito, desde o solicitante até o antepassado italiano.

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Na sequência, é preciso (em alguns casos) corrigir, traduzir e apostilar todos os documentos para que tenham validade na Europa.

Após todas essas etapas, é hora de dar entrada no processo, que pode ser feito de três maneiras: via judicial, via administrativa no Brasil ou via administrativa na Itália.

Na via administrativa junto aos consulados, o tempo de espera para ser chamado na fila pode durar cerca de dez anos. O processo por residência, dos descendentes de italiano, pode levar de 6 meses a 1 ano, mas é necessário fixar residência na Itália e seguir todos os trâmites necessários do Comune onde o processo tramitará. Nessa modalidade, o idioma não é um requisito obrigatório – apesar de ser um diferencial. É preciso, ainda, considerar os gastos com moradia e alimentação, o que pode tornar o processo mais caro.

A via judicial é a modalidade que mais compensa – além do tempo recorde. Isso porque o processo pode levar, em média, 1 ano e 8 meses a depender do Tribunal competente e do juiz que julgará a ação. Atualmente, é a forma mais solicitada pelos brasileiros. Na Cidadania4U,nos últimos cinco anos, todos os processos pela via judicial foram 100% deferidos pelo juiz.

Cidadania italiana sem sair de casa

Uma boa notícia para os catarinenses que sonham em ser um cidadão italiano é que o processo pode ser feito de forma online, sem a necessidade de perder tempo em filas de cartório e se deslocar para buscar documentos. Isso é possível graças à tecnologia e ao pioneirismo da Cidadania4U, que utiliza Inteligência Artificial e sistemas interligados a cartórios de todo o país, possibilitando que os interessados obtenham a cidadania em tempo recorde, diretamente do conforto da sua casa. 

A empresa já realizou o sonho de mais de 45 mil descendentes de europeus e  conta com um time de mais de 450 especialistas, que atuam de forma personalizada em cada caso, e possui atuação direta na Europa, com advogados e escritórios contratados na Itália que acompanham cada etapa do processo, mantendo os clientes atualizados e prestando orientações para os próximos passos.

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— Nossa missão como empresa é realizar o sonho de famílias e cuidar de toda a burocracia. Assumimos essa responsabilidade desde o primeiro contato que recebemos do cliente. Adotamos a tecnologia, otimizamos os processos e temos atuação direta na Europa para tornar esse sonho em realidade em um tempo recorde, de forma transparente, deixando o cliente ciente a cada novidade do seu processo por meio de notificações enviadas pelo aplicativo exclusivo da Cidadania4u — reforça Gianesini.

Entre em contato com a Cidadania4U e inicie o processo para se tornar um cidadão italiano sem sair de casa!