O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o número de candidatos eliminados do Enem 2013 por tentativas de fraude: ao todo, 1.522 estudantes ficarão sem a nota final do exame por tentar trapacear.
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As irregularidades foram identificadas pelos fiscais no momento de realização das provas em outubro e envolvem uso de pontos de escuta, porte de e equipamentos eletrônicos, tentativa de consulta a conteúdos externos, entre outros.
– A segurança do Enem é realizada antes, durante e depois da aplicação das provas pela Polícia Federal – explica o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.
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Em 2013, foram adotadas novas medidas para garantir a segurança do Enem. Uma das principais foi a utilização de lacres eletrônicos em todos os malotes que transportaram as provas. Os lacres registram os horários do fechamento do malote na gráfica, da abertura no local de prova e do término do exame.
O Instituto já havia eliminado 36 candidatos por postarem fotos das provas nas redes sociais. No exame de 2012, 65 candidatos foram eliminados pela mesma razão. Segundo o ministro, foram identificados inclusive os candidatos que usavam pseudônimos.
Polícia segue investigando quadrilha
A investigação da Polícia Civil de Minas Gerais que desarticulou uma quadrilha que fraudava vestibulares do curso de Medicina em faculdades particulares não chegou a nenhum acusado oficial.
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Durante as apurações, foram identificados diálogos telefônicos e virtuais a respeito de suposta trapaça, que seria feita por ponto eletrônico. Como o Inep não teve acesso a qualquer nome de envolvidos no esquema, é impossível verificar quem seria beneficiado pela suposta quadrilha.
A Polícia Federal recebeu, em dezembro, uma cópia dos autos do inquérito policial. O Inep está acompanhando as investigações e fornecendo todas as informações necessárias, pedindo também extremo rigor na apuração dos fatos. No caso da identificação de fraude, os participantes envolvidos serão imediatamente excluídos do exame, conforme previsto no edital.