Não é preciso ser economista ou especialista em finanças para perceber os sinais e os efeitos da crise. Você, enquanto lê essa reportagem, pense nas compras mensais no supermercado, nas contas de água, luz e combustíveis.

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Quase tudo aumentou de preço após o “tarifaço” aplicado pelo governo federal. Como não se pode resolver os problemas do país com uma vara da condão, o jeito é, invariavelmente, ser criativo e, claro, desapegar-se de velhos hábitos e rever costumes.

Na levada do “rir para não chorar”, confira 15 dicas (leia no quadro ao lado) bem-humoradas para que você mude de hábitos e alivie o bolso e o orçamento da família.

– Uma leitura do lado do “economês” nos traz o seguinte cenário: inflação, estagnação da economia e alta do desemprego. Agora, para o lado prático da vida, é o seguinte: buscar promoções e alternativas ao custo da alimentação e, claro, é preciso evitar supérfluos – diz Alexandre Reis, professor de Economia do Centro Universitário Franciscano e coordenador da Clínica de Finanças da instituição.

O economista é categórico ao dizer que o momento de turbulência veio para ficar por, pelo menos, dois anos. Serão necessários sacrifícios e, obviamente, a necessidade de se reinventar, seja desde a simples ida ao supermercado e, até mesmo, à busca de um financiamento.

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Os especialistas também comentam o amargo, porém, necessário remédio empregado pelo governo federal por meio da política de ajuste fiscal. As medidas são, basicamente, as esperadas para dar enfrentamento à crise.

O economista afirma que a situação, ainda que delicada, pode ser contornada. Ele explica que, se o Brasil tiver maturidade e seriedade ao colocar o pacote fiscal em prática, o país pode retomar o caminho do crescimento e do desenvolvimento.

O escritor, humorista e jornalista Millôr Fernandes costumava dizer que “a economia compreende quase todos os setores da sociedade, mas, no Brasil, todos os setores da sociedade não compreendem a economia”. A frase cai como uma luva para o (delicado) momento econômico que o país enfrenta.