Cerca de 800 registros de avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) foram disponibilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) no Arquivo Nacional. Do total, ao menos 20 relatos são de pilotos que sobrevoavam Santa Catarina quando avistaram os objetos “estranhos”. 

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O primeiro depoimento no estado catarinense é datado em 1982, quando um piloto, que sobrevoava Florianópolis, diz ter visto um Óvni “que se deslocava das proximidades do Clube Penhasco para o Sul em direção ao Morro do Cambirela”, segundo o trecho disponível publicamente no arquivo nacional. 

De acordo com o piloto, o objeto possuía luz amarela de “alta intensidade” e não podia ser confundido com estrelas porque se deslocava “em grande velocidade em direção ao Sul”. O aviador ainda fala que o objeto não fazia qualquer barulho. 

OVNIs em SC? Pilotos relatam em documento objetos estranhos no céu do Estado

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Ainda em Florianópolis, outra ocorrência foi feita à FAB em 1995. Na ocasião, o piloto diz ter avistado dois objetos estranhos no formato oval, pequeno e que variavam nas cores azul e violeta. Ele também informou que os Óvnis não faziam barulho e voaram de um ao lado do outro durante 10 minutos. 

Outro possível caso de avistamento de Óvni ocorreu em 2006 entre Lages, na Serra catarinense, e Caxias do Sul, município do Rio Grande do Sul. Na ocorrência registrada pela FAB, o piloto diz que viu um objeto de aparência arredondada e de velocidade “igual a de um balão” por cinco minutos. 

Veja os documentos sobre Óvnis em SC

“10 vezes mais rápido que um avião”

Em um relato mais recente, datado em 2022, um piloto que passava por Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, informou que viu uma “bola pequena a grande que voava 10 vezes mais rápido do que um avião comercial”. De acordo com o aviador, o objeto tinha formato circular e variava nas cores vermelho e verde. 

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“O piloto relatou que esta ocorrência assemelha-se a outros episódios ocorridos em outubro de 2022 no mesmo setor”, informa parte do relato disponível do Arquivo Nacional. 

Conforme a FAB, os documentos apresentam fenômenos aéreos não identificados, registrados entre 1952 e 2023, mas o órgão afirma que não realiza estudos e análises acerca do tema. Ao g1, o ufólogo Thiago Luiz Ticchetti explicou que os objetos não são, necessariamente, extraterrestres.

— Tudo que você vê no céu e não consegue uma explicação, não consegue falar que é um avião, helicóptero, satélite, você chama de óvni. Mas importante: nem todos os óvnis podem se tratar de uma aeronave extraterrestre — diz.

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