Muitas pessoas não investem porque têm dúvidas sobre o assunto e não procuram saná-las. Ao invés disso, preferem não fazer o dinheiro render e adiar os planos de vida. Dúvidas iniciais como “qual é o melhor investimento?”, “por onde começo?”, “é seguro investir?” acabam impedindo muita gente de iniciar o caminho rumo à autonomia financeira.
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Buscando ajudar quem quer começar a investir, selecionamos as 10 dúvidas mais frequentes e suas respectivas respostas. Confira!
1 – Por que poupar?
Para muitos, poupar é deixar de gastar ou simplesmente economizar. Para outros, é investir no mercado financeiro ou em ativos que tragam retorno como juros, inflação, ouro, dólar e ações. Não só poupar, mas também investir é importante porque é o que vai garantir que seus planos de vida se realizem. Por isso, é importante traçar um plano para conquistar seu objetivo de vida, poupar dinheiro e investir para alcançá-lo.
2 – Por que investir é tão difícil?
Porque envolve fazer escolhas e abrir mão do consumo imediato para obter algo no futuro. Tudo isso exige sair da zona de conforto e lidar com seus medos. Além disso, investir exige conhecimento e estudo. Mas fique tranquilo, você não precisa ser um especialista em investimentos, pois pode contar com o auxílio de profissionais qualificados em quem pode confiar para selecionar as melhores opções de investimentos para você.
3 – Por onde devo começar?
O primeiro passo é fazer uma análise da sua situação financeira atual.
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— Identifique seu padrão de consumo e observe as despesas e para onde seu dinheiro está indo. Em seguida, é hora de definir alguns objetivos e metas que deseja atingir — explica especialista da Warren Investimentos, Richardson Ribeiro.
O passo seguinte é elaborar um planejamento financeiro voltado para o atingimento dos seus objetivos e metas, se for possível envolva cônjuge e filhos nesse processo. O penúltimo passo é colocar tudo em prática, ou seja, executar seu plano de ação. Por fim, acompanhe se tudo está indo conforme o planejado ou se há necessidade de fazer alguma mudança.
4 – Qual o melhor investimento?
Não existe o melhor produto de investimento, mas sim opções voltadas para seus objetivos e para seu perfil de investidor. Um consultor de investimentos pode ajudar nessa hora de escolher qual é o melhor produto de investimento para você.
5 – Tenho pouca grana para começar, mesmo assim posso investir?
Quando o assunto é investimento o tempo é mais importante do que a quantidade de dinheiro. Na Warren, por exemplo, é possível investir em bons produtos a partir de R$100,00. Por isso, não perca tempo!
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6 – Como faço para saber meu perfil de investidor?
Existem questionários de avaliação de perfil que são preenchidos antes de iniciar o processo de investimento, como o suitability, que é um questionário feito para conhecer o investidor que acaba de chegar, a fim de saber qual é o seu perfil, com base nos seus objetivos para o futuro. Esse perfil revelará o quanto você já sabe sobre investimentos, qual a sua experiência no mercado e também mostra sua tolerância ao risco.
7 – É seguro investir por uma corretora?
As corretoras são plataformas de investimentos onde a garantia e segurança estão atreladas aos produtos que o cliente escolhe. Dessa forma, quando um cliente escolhe investir em fundos de renda fixa que compram títulos do governo, a garantia são os títulos que compõem a carteira do fundo e, tanto em grandes bancos quanto em corretoras, a segurança será a mesma.
Por isso, segundo Richardson investir por meio de uma corretora é tão seguro quanto investir em imóveis.
— Não é a corretora que proporciona a segurança, mas sim os próprios produtos adquiridos pelos investidores. A corretora exerce o papel de custodiar os investimentos dos clientes, para que estes consigam acompanhar a rentabilidade e ter acesso a uma diversidade maior de produtos que, muitas vezes, os bancos se recusam a oferecer por haver conflitos de interesses — explica.
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8 – É seguro aplicar dinheiro em ações?
Aplicar dinheiro em ações envolve riscos como em qualquer negócio. Dessa forma, o investidor pode comprar a ação ou um lote de ações de uma empresa hoje a um preço unitário de R$10,00 e, daqui a um ano, essa ação estar valendo R$8,00. Caso a decisão do investidor seja pela venda dessa ação ou lote, haverá prejuízo no processo. Porém, se ao invés de R$8,00 essa ação estiver R$15,00, o investidor efetuará a venda com lucro.
— Por isso quando for comprar ações é preciso que tenha um horizonte temporal de longo prazo, estude e conheça o mercado, analise as empresas de que vai se tornar acionista e entenda os riscos inerentes a esse processo — aconselha Richardson
9 – É melhor investir em imóveis ou no mercado financeiro?
Não há uma resposta certa para essa pergunta, pois é preciso analisar vários fatores que envolvem o imóvel escolhido, sua valorização e custos para mantê-lo; a modalidade do investimento no mercado financeiro que pretende investir, pois existem produtos conservadores, moderados e agressivos; e qual é o seu objetivo com o investimento, se é curto, médio ou de longo prazo.
Além disso, nenhuma alternativa precisa ser excludente, ou seja, pode-se buscar uma diversificação atrelando imóveis e produtos financeiro ao seu portfólio de forma que se sinta seguro com as escolhas que fez.
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— A dica é explorar todas as opções que o mercado dispõe e saber quais as suas necessidades enquanto investidor para tomar decisões inteligentes que assegurem um futuro tranquilo — explica Richardson.
10 – É mais vantajoso quitar meu financiamento imobiliário ou investir o dinheiro no mercado financeiro?
Primeiramente deve-se comparar se o custo efetivo total do seu financiamento imobiliário é menor ou equivalente ao retorno dos investimentos. Se for menor, significa que é mais vantajoso manter o financiamento e as aplicações financeiras como estão. Caso a taxa de financiamento imobiliário seja maior que o retorno dos seus investimentos, identifique se há possibilidade de renegociar as condições, pois, atualmente com a Taxa Selic a 2% ao ano, muitas instituições financeiras têm oferecido taxas bem interessantes para crédito imobiliário.
— Caso não seja possível renegociar com seu banco, procure outra instituição financeira pois é possível efetuar uma portabilidade de crédito. Caso já esgotado todas essas possibilidades e mesmo assim o custo efetivo total ficou maior do que a rentabilidade das suas aplicações, o jeito é efetuar um resgate dos seus investimentos e quitar o financiamento — sugere Richardson.
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E para saber mais sobre o mercado de investimentos, acompanhe o canal Investe Mais.