Ah, pois é. Tira a maior onda que o rock isso, o rock aquilo, mas foi só chamar para fazer uma listinha com 10 exemplares do não menos exemplar rock catarinense – que, pouca gente sabe, é um gênero à parte – para vir correndo como se nada tivesse acontecido. Questione ausências e proteste contra inclusões da relação abaixo, disposta em ordem cronológica na tentativa (mal-sucedida) de estabelecer alguma espécie de linha evolutiva da coisa:

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Uma breve história do rock catarinense

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Tyto Livi | Memórias de um Certo Louco (1977)

Que futuro instigante o destino reserva para uma cena que tem como primeiro disco independente de rock uma tosquice dessas.

Decalcomania | Coisas do Amor (1984)
Pode acreditar: as melhores não se acha. Era a nossa banda mais carioca – no sentido Barão Vermelho do comecinho – dos anos 1980.  

Tubarão | Só Dá Você (1985)
O original, em inglês, de quando o grupo ainda se chamava Ratones, era mais ingênuo. Em português, com a sonoridade estridente da época, puxou uma série de hits locais

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10 rocks catarinenses para quem curte hard e heavy metal, por Ben Ami Scopinho

Os Pistoleiros | Não Contavam com os Pistoleiros (2000)
A faixa-título do único disco da banda de Florianópolis é o caminho mais curto para a serra, com a vantagem de já vir aquecida. 

Pipodélica | Primeiro de Abril (2003)
Psicodelia de careta. Ou, como diz o outro, sem fritação. Aí desce que é uma beleza, sem precisar de muito preparo.

Repolho Lilico (2005)
Anárquico, irônico, catártico. E se for só um besteirol sem muita intenção por trás (opa!), também está valendo. Vai ser punk assim lá em Chapecó!

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Jean Mafra | A Dobra (2009)
Rock é atitude, não omissão. Rock é ambiguidade, não certeza. Rock é ESTUPOR. E não é seguro, principalmente se você estiver no trabalho.

Andrey e a Baba do Dragão de Komodo | Ombro (2010)
“Alguma simbiose é dissipada pela moléstia”. Apenas.

Skrotes | Baixa Ajuda (2014)
Se você acha torto o trocadilho do título, é porque ainda não ouviu nada. Rock, aqui, entra mais pela postura, pelo destemor em experimentar.

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Helvéticos | Deixa Acontecer (2015)
Um chicletinho para, apesar das divergências, a gente acabar bem. Escapismo sempre funciona para apaziguar os ânimos.

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