Todo ano, nesta época, volta a mesma pergunta: que bicho é um chester? Alguém já viu algum? Existe uma aura de “mistério” envolvendo esta ave, cada vez mais comum na mesa do brasileiro nesta época do ano. Por ser mais em conta do que o peru, vem roubando a preferência popular. A empresa Perdigão está divulgando um texto que tem como titulo “Cinco curiosidades sobre o chester”, que é para acabar de vez com tantas histórias sobre o bichinho. Reproduzo um trecho, para quem ainda tem dúvidas se esta ave existe mesmo ou se é apenas um frango “marombado”.
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1. A marca Chester é exclusividade da Perdigão e foi lançado para disputar mercado com o peru da Sadia, lá nos anos 1980. Na época, as duas empresas eram concorrentes; hoje, ambas pertencem à BRF. A ave resulta do cruzamento das melhores linhagens de frango existentes no mercado. Diferencia-se dos demais por oferecer mais peito, ou seja, a parte nobre da ave. Depois de pouco tempo, cerca de três anos, o produto já estava disponível para consumo. Chester vem da palavra inglesa “chest”, que significa peito.
2. O chester não é anormal ou deformado, garante Rodrigo Torres, gerente de genética e inovação agropecuária da BRF. É uma ave especial, da espécie Gallus Gallus, selecionada ao longo dos anos para garantir um alto rendimento do peito.
3. A produção do chester tem início nos meses de fevereiro e março para chegar à mesa dos consumidores no Natal. Todo o ambiente é controlado para garantir as condições adequadas para o desenvolvimento da ave nas suas várias etapas de vida. Nada de “místico” envolve esse ciclo.
4. Há muita especulação em torno da utilização de hormônios e anabolizantes para acelerar o desenvolvimento de animais, principalmente o chester, que é uma ave grande e com muita carne. Torres garante, porém que não são administrados hormônios, proibidos por lei.
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5. O que garante a qualidade, diz ele, é o longo processo de seleção das aves, a nutrição balanceada com ingredientes de qualidade, e a criação em condições controladas, para assegurar o bem-estar dos animais e o perfeito desenvolvimento das características apreciadas pelos consumidores.