Pare de remoer o passado! Você já ouviu esse conselho? Provavelmente sim, porque todo mundo faz isso, em algum momento da vida. “E se eu tivesse feito diferente?” ou “Porque aquela pessoa fez aquilo comigo?”. São perguntas que volta e meia rondam a cabeça da gente. E não há nada de mal nisso, desde que seja de vez em quando. O problema se instala quando a pessoa começa a viver no passado, deixando de aproveitar com mais prazer e alegria o dia de hoje, explica a orientadora pessoal e psicóloga transpessoal Wanessa Moreira. Deixar as histórias vividas no passado, segundo especialistas, nos auxilia a abrir espaço no presente, para vivenciar um novo fluxo de realidade, com novos sentimentos e conquistas. Mas, por que será que é tão difícil dar esse passo?
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Wanessa explica que o nosso cérebro registra todos os pensamentos que temos como uma realidade acontecendo no momento presente. “Então, a cada pensamento de situações passadas que trazemos para o hoje, para o nosso cérebro é como se estivesse acontecendo de novo o mesmo fato”, explica. E é por isso, portanto, que sofremos ao relembrar algo que nos incomodou muito, e ficamos felizes ao lembrar dos bons momentos já vividos. Ela ressalta que cada vez que trazemos estes fatos desagradáveis à memória, ficamos imaginando que poderíamos tê-los evitado, encontrando uma saída. “Gastamos tempo e energia tentando arrumar esse passado que já aconteceu, ao invés de colocar esse tempo e energia para viver bem no presente”.
A especialista afirma que esta atitude negativa pode acabar acarretando diversos problemas, como frustração, sentimento de impotência, tristeza, dores musculares e angústia, porque o passado não vai mudar, por mais que nos esforcemos. Então, o melhor é concentrar toda a (boa) energia no hoje e no que está por vir. “É preciso dar um lugar gentil para sua a memória passada, agradecer o acontecido, e abraçar a sua história, pois ela faz parte de quem você é. Em seguida, seguir em frente, pois a vida acontece todos os dias e está recheada de boas surpresas e bons sentimentos para serem vividos.
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