Você está desempregado, ou com muita vontade de mudar de local de trabalho. Manda currículos e fica, impaciente, à espera de respostas. Até que num belo dia recebe um telefonema ou e-mail com a notícia que você tanto esperava: estão chamando você para uma entrevista de emprego. Quem sabe esteja aí a chance que tanto esperava. Para a maioria das pessoas, neste momento bate uma insegurança. Será que vão gostar de mim? Minha roupa é adequada? Devo ser formal e falar só o que me perguntarem? Até as pessoas mais confiantes podem sentir inseguras, pois não é fácil saber que tudo o que fizer e disser estará sendo avaliado.

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No interessante artigo “Os sete pecados capitais na hora da entrevista de emprego”, Fernando Capella, diretor de uma grande empresa de RH, dá algumas boas dicas para quem está nesta situação. O primeiro “pecado”, diz ele, é chegar atrasado à entrevista. Não existe desculpa. O segundo: ir trajado de forma inadequada. Na dúvida, procure optar pelo mais formal. Uma roupa social costuma causar boa impressão. O terceiro: demonstrar nervosismo excessivo. Tente manter a calma. Encare a entrevista como uma oportunidade, mas lembre-se que não é a última na sua vida. A quarta gafe citada: atender o celular. Parece óbvio, mas há candidatos que não desligam o telefone e, quando chega mensagem ou alguém liga, ainda pedem licença para atender.

O quinto pecado seria usar gírias e/ou palavrões. Numa entrevista, a clareza na comunicação é fundamental. E tente segurar aqueles vícios de linguagem, como repetir várias vezes a palavra “tipo” ou “tá ligado”, que são horríveis. Seja claro, educado e demonstre boa postura. Falando em postura, o sexto pecado diz respeito à má postura diante do entrevistador. Sentar-se bem e olhar nos olhos ao responder as questões demonstra segurança e respeito. E, por último, nunca, em hipótese alguma, se deve mentir em uma entrevista de emprego. Com o uso de alguns instrumentos, como avaliações e referências, além da própria entrevista e do currículo, os selecionadores experientes pegam logo de cara uma contradição. E, claro, eliminam o candidato do processo.

“Honestidade, integridade e caráter são aspectos muito valorizados pelas organizações. Portanto, seja sincero, ainda que a sua resposta não vá ao encontro do que o entrevistador espera ouvir”, aconselha Capella. Conseguir um emprego não está fácil para ninguém, mas não cometendo nenhum destes “sete pecados capitais”, as chances de ser o escolhido certamente serão maiores.

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