Dia 30 deste mês um grupo de jovens voluntários da área da saúde ligados ao Projeto Resgate e Instituto Wilson Groh, ambos de Florianópolis, partirá da capital catarinense em direção à Empada, cidade de Guiné Bissau, na África. Eles vão participar de um mutirão contra a malária, doença que pode ser evitada e tratada, mas que devido à falta de prevenção e à pobreza extrema da população, tem causado a morte de milhares de pessoas, especialmente de crianças africanas. As menores de 5 anos de idade representam mais de 2/3 das mortes.

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O grupo é formado por médicos, estudantes de medicina e dentistas, que dividirão o tempo entre as cidades de Empada e Darsilam. O objetivo principal é levar material para fazer exames para detecção da malária e também o tratamento da doença. O kit anti-malária custa apenas R$ 30, mas aquela população não tem acesso ao diagnóstico e raríssimas vezes recebem tratamento. Além disso, neste mutirão também haverá atendimento odontológico (instruções de higiene bucal, profilaxia, restaurações e extrações dentárias), enquanto parte do grupo pretende identificar formas de implementar um sistema de tratamento de água, e possíveis alternativas para gerar renda para as famílias.

Os voluntários vão pagar de seus próprios bolsos as suas passagens aéreas e despesas com alimentação e estadia. Porém, eles criaram uma “vaquinha on line” cujo endereço é www.vakinha.com.br/vaquinha/antimalaria para quem quiser ajudar na compra de kits de testes antimalária e medicamentos que serão levados para a população. Outra forma de ajudar é comprando a camiseta do projeto, no site www.compreiparaajudar.com.br. A vaquinha encerra no dia 25 deste mês. Dos R$ 30mil que o grupo precisa, até ontem tinha arrecadado cerca de 50%. Serão enviadas fotos do mutirão e recibos das doações por e-mail aos doadores, até o final de fevereiro, para que todos saibam onde foi empregado o dinheiro. A ação poderá ser acompanhada pelo instagram: @projeto_resgate.

O Projeto Resgate foi criado em 2013 em Florianópolis e tem mais de 70 voluntários. Eles atendem quase 300 moradores em situação de rua e dezenas de famílias da Comunidade Chico Mendes, onde também mantém uma escolinha de futebol com 56 crianças, no contra turno escolar. Em 2016, o projeto cresceu e se transformou na Associação Brasileira de Resgate e Amparo às Crianças e aos Moradores de Rua (Abraçar). A entidade, apartidária e sem cunho religioso, tem como missão promover a inclusão social de maneira inovadora, gerando oportunidades para os moradores de rua e proporcionando às crianças e adolescentes seu desenvolvimento amplo, tendo como pilares a educação, o acesso a saúde, à cultura e ao esporte.

Como ajudar

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Doações por meio do site www.vakinha.com.br/vaquinha/antimalaria

Compra de camisetas a R$ 60 pelo site www.compreiparaajudar.com.br