Aquela pessoa “sabe se vender”. Usamos esta expressão quando queremos falar sobre alguém que tem a capacidade de se fazer notar, ou de se auto promover. Tem gente inclusive que é muito melhor na arte de vender a sua imagem do que na qualidade do produto que entrega. Ou seja: a propaganda é melhor do que o “produto”. E tem o contrário também. Pessoas muito boas no que fazem, mas que de tão tímidas, introspectivas ou com autoestima baixa, não conseguem mostrar o seu valor, embora sejam muito competentes e preparadas. Para essas, as palavras mágicas são marketing pessoal. É nisso que precisa investir, cada vez mais, quem quer chegar ao sucesso, atraindo bons empreqadores ou então clientes, se tiver o seu próprio negócio.
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Antes da internet só investia em marketing quem tinha boas condições financeiras. Hoje, com a proliferação das redes sociais, todos podem ter visibilidade e gerar novas oportunidades de negócios. Todo mundo tem a chance de se expor e se tornar conhecido. Um médico, por exemplo, pode aumentar sua rede de pacientes. Um advogado, idem. A moça que faz doces e salgados também. Qualquer um, independente da profissão, pode lucrar com a “exposição”. Mas é bom deixar claro que nada é tão simples quanto parece. A proposta é vender uma “boa” imagem e, para isso, alguns erros devem ser evitados, como explica a diretora de uma agência de marketing digital, Ana Saragoça.
O primeiro erro: fazer uma distinção na vida pessoal e profissional nas redes sociais. Você não pode aplicar algo como profissional e praticar o oposto na vida pessoal. Um médico com fotos segurando bebidas alcoólicas em várias fotos, pode não transmitir uma mensagem muito positiva.
Outra falha é a de tentar ser quem não é. Demonstrar competências que não tem não faz sentido. A credibilidade ficará afetada. Pense em qual público realmente deseja atrair. Estude-o e use estratégias que fizerem sentido. Inspire-se em quem você admira, explore assuntos de seu interesse e conheça os valores da sua marca pessoal. “O marketing pessoal pode ajudá-lo a construir uma imagem forte com a mensagem correta. Em um mundo que pode ter 800 milhões de empregos substituídos pela automação, vender-se bem pode influenciar a sua permanência no mercado”, conclui a especialista.
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