Alugar imóveis durante o verão é uma tradição entre os moradores de Florianópolis, e isso não é de hoje. Quando eu era adolescente, no início dos anos 1980, vinha do Rio Grande do Sul com os amigos e alugávamos quartos ou quitinetes, sempre que a grana permitia. Ou então ficávamos em barracas, em campings meio improvisados, e pagávamos algo em torno de R$ 5 para tomar banho nas casas dos pescadores que ficavam na beira da praia.
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Pois os tempos mudaram, mas a prática de alugar a casa para veranistas não. Só que agora muita gente tem preferido fazer isso através do Airbnb, que é uma plataforma de aluguel de acomodações ao redor do mundo via internet. É possível ofertar ou procurar desde apartamentos por uma noite, castelos por uma semana ou um condomínio por um mês, com preços e opções para quase todos os bolsos e gostos. O mais legal desta modalidade é que você pode ver fotos do local e também ler os comentários das pessoas que já se hospedara lá anteriormente.
Neste Carnaval, brasileiros que estão alugando seus quartos e casas terão ao total uma renda extra de mais de R$ 92,7 milhões em cinco dias. São cerca de 158 mil visitantes (60% a mais que no ano passado) que escolheram uma acomodação pela plataforma para curtir as festas ou aproveitar a folga. E Florianópolis está em segundo lugar entre as cidades do Brasil com maior número de hóspedes pelo Airbnb neste feriadão, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. Depois, vem São Paulo, Guarujá e São Sebastião. A escolha mostra que os destinos praianos seguem em alta na preferência dos viajantes, seja para curtir a festa ou para descansar. Floripa foi também o campeão de procura via Airbnb no Réveillon.
Outras cidades litorâneas de Santa Catarina registraram aumento nas reservas, com destaque para Porto Belo, que duplicou o número de hóspedes para este Carnaval. Juntos, anfitriões de Porto Belo, Balneário Camboriú e Imbituba terão uma renda de locação via Airbnb de mais de R$ 4,6 milhões.
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