O ano está começando e é o momento ideal de fazer planos para os próximos meses, tentando fazer diferente (e melhor) o que não deu muito certo no passado. Bayard Galvão é psicólogo, palestrante e escritor, e lista uma série de “pequenos grandes conselhos” para quem está em busca de uma vida mais plena e feliz de 2018 em diante. Muitos deles são plenamente aplicáveis. Mudar a forma de encarar a vida e os problemas só depende de cada um de nós. Vamos às dicas. A primeira é: Cuidado com a autoajuda que promete sucesso rápido e com pouco esforço. Isso não existe. “ Pergunte-se onde você quer estar, e veja o preço que quem chegou lá pagou. Com certeza, foi alto”, diz Bayard.

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Outro conselho: Seja prudente com uma proposta de vida baseada em remédios que anestesiam ansiedades, tristezas, cansaço e temores. Na verdade, eles apenas escondem o fato de que você precisa melhorar a sua vida. Mais um: Entenda que a beleza vista na capa de revistas não existe, senão com luz, maquiagem, computador. Buscar essa aparência é inútil, frustrante e gera a sensação de feiúra repetidamente, causando uma baixa autoestima. E como a gente vê isso acontecer por aí. Bayard também diz que precisamos aceitar que podemos ser excelentes em uma ou duas coisas na vida, muito bons em duas ou três, bons em três ou cinco e medíocres ou ruins no restante. E que para sermos excelentes em algo, é preciso tempo e empenho.

Esse conselho vale ouro: Ser transparente e sincero são ótimas características se você não tiver chefes, se todos gostarem das suas espontâneas emoções e atitudes, ou se você for criança. Caso contrário, pense antes de tomar atitudes sem que reflita sobre suas eventuais consequências. “Ser emocional” no sentido de tomar atitudes com base em emoções sem pensar nos efeitos é bom para vender músicas, poesias e livros de autoajuda, mas péssimo, no geral, para viver bem em sociedade. E um último conselho, igualmente importante: Diferencie, de maneira clara, dentro do possível, o que está dentro ou fora do seu controle e busque se preocupar, dentro do razoável, com o que está sob o seu governo, de fato. Ou seja: Não adianta se martirizar e sofrer por coisas que você não pode mudar. E também não devemos nos preocupar com antecipação, por algo que pode vir a acontecer no futuro. Cada coisa no seu tempo.