Celebra-se nesta segunda-feira o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade estão entre as principais doenças que afetam o sexo feminino. Muitas vezes, em função da dupla jornada de trabalho e atenção centrada na saúde da família, as mulheres negligenciam a própria saúde, deixando de lado, por exemplo, exames periódicos preventivos.
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As mulheres já são maioria no Brasil. Segundo o último censo do IBGE, elas representam 51% da população brasileira. Com o aumento da expectativa de vida é ainda mais importante prestar atenção à saúde nas diferentes fases da vida. Por isso, manter os exames preventivos sempre em dia e a melhor escolha.
Segundo Esther Vilela, coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, é preciso intensificar a assistência às mulheres em todas as fases da vida, mas especialmente na gravidez e no puerpério, para reduzir a taxa de mortalidade materna, que é a que acontece durante a gestação ou até 42 dias após o término da gravidez. Só não são consideradas mortes maternas aquelas provocadas por fatores acidentais ou incidentais. Hipertensão, hemorragia, as infecções puerperais, as doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto e puerpério e o aborto são as cinco principais causas de morte materna.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil e mais dez países latino-americanos conquistaram avanços significativos na redução de mortes relacionadas à gravidez ou parto de 1990 a 2013. Mundialmente, as taxas também estão em queda, embora doenças crônicas e outras condições médicas pré-existentes ainda sejam um problema grave. O Brasil reduziu sua taxa de mortes maternas em 43% desde a década de 1990.
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