Estabelecer prioridades. É isso o que pretendo fazer para começar bem 2019. E acho que todo mundo deveria fazer isso também, porque na correria do dia a dia estamos sempre “apagando incêndios”, tentando dar conta de tudo e muita coisa acaba ficando pelo caminho. Agora, com a chegada do fim do ano, parei para fazer um balanço dos últimos 12 meses e me dei conta de que comecei vários projetos, mas que não levei todos eles a sério como deveria. Um exemplo? Cuidar da saúde. Emagreci legal com uma nutricionista nos primeiros meses do ano e estava bem focada no meu propósito. Quando vi que conseguiria atingir meu objetivo, relaxei. Inventei mil desculpas para comer mais do que devia e me descuidei. Virou meta para 2019.

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Outro exemplo: depois de muitos anos voltei a estudar uma língua estrangeira. Já fiz dois semestres de francês, com o propósito de estudar em casa também, para aprender mais depressa antes que bata a vontade de desistir. Não vou parar _ até porque minha mãe, companheira de aula muito disciplinada _ não deixa. Mas também não estudo em casa como deveria, e todo mundo sabe que só se aprende a falar uma nova língua praticando. Também meta para 2019. Caminhar no parque todos os dias? Era um objetivo, que depois virou só um desejo, que acabou nunca saindo do campo das ideias. Um dia por causa do calor, outro da chuva, outro por causa da dor na coluna, oi ainda por preguiça mesmo. E eu sei da importância desse exercício diário para a saúde.

O que todo mundo se pergunta é como equilibrar tempo e prioridades, com agendas tão lotadas e dias tão corridos? A resposta não é difícil e se resume a duas palavrinhas: prioridade e foco. O mais difícil é colocar isto em prática. O desafio é aprender a encontrar o equilíbrio entre o que precisamos fazer, o que desejamos fazer e o tempo disponível para cada coisa. E aí elegermos nossas prioridades. Estou elencando as minhas, nos campos pessoal e profissional. Pouca coisa, para poder me dedicar de corpo e alma a cada uma delas. Não adianta querer abraçar o mundo e acabar deixando tudo pela metade. É mais ou menos esta a sensação que sinto agora. Mas em 2019 vai ser diferente. E eu sei que mudar isso depende essencialmente de mim, Então, mãos à obra.

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